FGC, Vol. 1

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Este é meu primeiro disco, gravado em 2001 e 2002, e lançado em Belém, no final de 2002.

Por querer gravar tudo por conta própria, quase todos os sons deste disco foram feitos no computador – usei principalmente arquivos SoundFont, o software cSound, um monte de efeitos sonoros digitais, e um sequenciador Dr-5 da Boss. A arte da capa atual foi feita em 2008, por Luciana Leal.

“Pasta/Casa”, a segunda faixa, é uma composição minha com Allan Carvalho, grande parceiro de Belém. “Teresinha de Jesus” e “A Dança da Desfeiteira” são composições de domínio público. As demais composições e os arranjos são de minha autoria.

Para ler as letras completas, navegue no livreto abaixo ou clique aqui.

“FGC Vol. 1” está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDeezerApple MusicAmazon.

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Quanto às duas canções tradicionais deste disco, ambas de domínio público (“Terezinha de Jesus” e “A Dança da Desfeiteira”), gostaria de acrescentar que, em relação à primeira, canto nesta gravação uma estrofe incomum  da cantiga (“Quero ver faca de ponta / Quero ver sangue escorrer / Quero ver aquela ingrata / que me fez tanto sofrer”), mas que foi a que cresci ouvindo em casa. E quanto à “A Dança da Desfeiteira”, este é um tema cantado em várias partes da região amazônica, e muito presente no repertório dos grupos parafolclóricos de Belém (entre eles o grupo Tanguru-pará, do qual eu havia sido flautista entre 1996 e 99), sempre apresentada na forma de um desafio entre dois cantores, com versos irônicos tirando sarro do adversário.

Quando as músicas deste disco foram finalizadas, em dezembro de 2002, criei capas em papel reciclado para embalar os CDs, gravados caseiramente no gravador do computador, e fiz 60 cópias – essa foi a abordagem que usei até o meu terceiro disco, o FGC Vol. 3. A capa atual só foi criada em 2008, por Luciana Leal, que fez um projeto gráfico completo pro disco, com capa, encarte e songbook, e que usei desde então na distribuição virtual dele. E a capa lançada agora sofreu uma alteração devido à presença de um código de barras fake na parte superior esquerda, que foi trocada por faixas coloridas, devido às regras de distribuição de alguns serviços de streaming (que, entre outras coisas, eles não permitem preços, códigos de barra e coisas do tipo nas capas).

E este recorte do jornal O Liberal, de Belém, datado de janeiro de 2003, trata desse lançamento.