Discos >> Vem cá, macaco [Single]
Este tema, originalmente um choro, foi composto em 2003, em Ourém/PA, e tem no título uma homenagem ao padre Ângelo Moretti, figura muito reverenciada no lugar. O padre, mesmo com boicote da elite local, conseguiu recursos para a construção da atual igreja de Ourém pedindo dinheiro aos colonos. Conta-se que, nessas ocasiões, ele chamava os fiéis com o bordão “Vem cá, macaco!”.
A gravação deste single, bastante eletrônica, foi produzida no mesmo ano de 2003. O songbook dele está disponível no site da Amazon.
Ouça “Vem cá, macaco” nestas e noutras plataformas: Spotify, Deezer, Apple Music, iTunes, Amazon.
Mais informações
Essa gravação foi feita usando a mesma base instrumental de uma pretensa faixa do meu primeiro disco (“FGC, Vol. 1”, de 2002) – um pout-pourri instrumental com “Forró do Zé Lanzudo” (de Elias Soares e Manoel Serafim) e “O Quente do Norte” (de Zé Paraíba). Mas, sendo este pout-pourri a única faixa que não era de minha autoria, em 2003 eu substituí a melodia dele pela de “Vem cá, macaco”, recém composta. Bem, nenhuma ficou no álbum – o pout-pourri eu descartei, e “Vem cá, macaco” virou single. A capa de Luciana Leal foi feita apenas em 2018, para a publicação nos serviços de streaming.
“Vem cá, macaco” foi regravado, em 2004, para a abertura do curta-metragem de animação “A Onda – Festa na Pororoca“, num arranjo bem mais acelerado para flauta doce.
Mais tarde, em 2009, fiz mais outra gravação do tema, novamente eletrônico, para o EP “FGC Vol. 5“. Ela tá logo aí embaixo.