Categoria: Partituras

  • Solos da Quintessência

    Quintessência é uma canção que fiz essa semana e que começarei a gravar. As duas melodias acima são solos instrumentais que enfiei no meio e no final da gravação.

    A letra de Quintessência é essa:

    Tão bom te ver nua no bar
    Ainda mais que não vou pagar
    Eu só preciso que tu desças desse andor

    Trouxe pra ti novo maná
    O tauari, o tarubá
    Agora é mister que renegues o senhor

    Quando o lobisomem come o homem
    A claque vibra de horror
    E eu vibro de birra
    Eu vivo de vibrar
    Eu vibro de vibrador

    Ah, vá pra quintessência
    Babar na indecência
    Lá meu pai foi, foi meu avô

    Vá pra quintessência
    Que eu também vou

    A gravação sendo feita é toda eletrônica, mas gravei rascunhos das duas melodias ao violão, pra me servirem de guia. São os que acompanham esse vídeo postado no YouTube.

  • Rampeira

    Rampeira

    Rampeira é meu novo single, canção composta e gravada em novembro de 2021. A arte da capa é de Luciana Leal.

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    Eis a letra:

    Na feira de Maringá
    Rampeira de Pernambuco
    A freira quererá
    Brincadeira com o eunuco
    Arreia, senta a pua
    Cabeceia nua

    Rampeira de Maringá
    Na feira de Pernambuco
    A feia quererá
    Brincadeira com o cabrunco
    Ateia que é fogo
    Chicoteia que é nu

    Na feira de Maringá
    Rampeira de Pernambuco
    Rampeira de Maringá
    Na feira de Pernambuco
    Maringuei, tô maluco
    Quero a que tem dor

    As 3 estrofes da letra são cantadas sobre a mesma melodia, que é essa:

    Partitura da voz da música Rampeira, de Fábio Cavlalcante

    A publicação no YouTube traz letra e cifras.

    E a partitura do arranjo completo está neste songbook abaixo, disponível na Amazon. Ele vem com letra cifrada, grade completa e partes cavas para voz, piano, piano elétrico, sintetizadores e contrabaixo.

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  • Rampeira, um refrão

    Rampeira, um refrão

    Eis uma melodia que escrevi pra ser o refrão da minha próxima gravação. “Rampeira” é o nome que penso pra ela.

    Ouça aqui o escrito acima:

  • Pretinha d’Angola

    Pretinha d’Angola

    Pretinha d’Angola é uma dança tradicional do Pará. Dançada desde o tempo da escravidão, a coreografia tradicional, feita só por mulheres, acompanha e imita os gestos descritos nos versos, que também vêm dos antigos escravizados. É uma música que toquei aos montes, muito quando flautista do grupo para-folclórico Tanguru-Pará.

    Essa gravação foi feita em agosto de 2021. Ouça, curta e comente à vontade.

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    A arte capa é de Luciana Leal. As imagens abaixo guardam um pouco do processo criativo dela.

    O songbook com transcrição das duas vozes (voz e baixo) está na aqui na Amazon. Acompanha as partes cavas e letra cifrada.

    Capa do songbook Pretinha d'Angola
    Pretinha d'Angola - Songbook (2021, Aracaju, Sergipe). Para voz e contrabaixo. Com grade, partes cavas, e letra com cifras.

    Quanto à letra, gravei ela da forma que gravei porque era assim que cantávamos no Tanguru-Pará. No entanto, dependendo do lugar ou do grupo a cantar, são comuns variações melódicas e nos versos. Cito aqui, a título de registro, duas estrofes que não gravei, mas que são comumente cantadas: “Arranca, arranca o meu carão / Meu carão tá duro, eu não posso arrancar“, usualmente cantada logo após “É assim que a cabra pula / É assim que a nega rebula“; e “As pretinhas d’Angola, oxalá / Preta ficou, oxalá / Quem matou, quem roubou, as pretinhas d’Angola oxalá ficou“.

    Bem, eis a letra tal como gravei:

    Oh, que preta é aquela que vem acolá?
    É pretinha d’Angola d’Umarizá

    É d’Umarizá ,é d’Umarizá
    É pretinha d’Angola d’Umarizá

    Atrepei pelo toco, desci pelo gaio
    Oh, morena, me apara senão eu caio

    Eu caio, eu caio, eu caio, eu caio
    Oh, morena, me apara senão eu caio.

    Eu vi andorinha, eu vi avoar
    Eu vi borboleta nas ondas do mar

    Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi
    Eu vi borboleta nas ondas do mar

    Olha a surucucu que quer te pegar
    No toco da cana do canaviá

    Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi
    No toco da cana do canaviá

    O que te fizeram? O que te fizeram?
    No toco da cana do canaviá

    Eu vi, eu vi, eu vi, eu vi
    No toco da cana do canaviá

    Enrola boi na maresia
    Enrola boi-bumbá
    Eu quero ver a nega rolar
    Enrola boi-bumbá

    Enrola bem, enrola mal
    Enrola boi-bumbá
    Eu quero ver a nega rolar
    Enrola boi-bumbá

    Oh, me rala esse coco e me dá um pedaço
    Depois tira o leite e me dá o bagaço

    É assim que a cabra pula
    É assim que a nega rebula

    Mamãe pisa o milho; ó, filho, eu tô pisando
    A senhora pisa e eu vou peneirando

    Eu vou peneirando, eu vou peneirando
    A senhora pisa e eu vou peneirando

    Eu tava na minha casa, marimbondo me ferrou
    Eu tava na minha roça, marimbondo me ferrou

    Ai, Jesus, meu Deus, marimbondo sou eu
    Ai, Jesus, meu Deus, marimbondo sou eu

    Me ferrou na cabeça – Marimbondo sou eu
    Me ferrou no pescoço – Marimbondo sou eu
    Me ferrou na minha boca – Marimbondo sou eu
    Me ferrou no meu peito – Marimbondo sou eu
    Me ferrou na barriga – Marimbondo sou eu
    Me ferrou no gostoso – Marimbondo sou eu

    Ai, Jesus, meu Deus, marimbondo sou eu
    Ai, Jesus, meu Deus, marimbondo sou eu

    Laurimar leal (grande Mestre da arte plástica santarena) em uma entrevista em 2010 (feita no âmbito do projeto “Músicas de Domínio Público do Folclore Santareno“, que desenvolvi com o apoio de uma bolsa do Instituto de Artes do Pará), lembra que, até por volta de 1945, o carnaval santareno era animado pelo grupo de Pretinhas d’Angola, que brincavam e dançavam nas casas de particulares. E mais: ele traz à tona uma discussão sobre o termo “Umarizá”. É que, em Belém, os grupos cantam assim: “É Pretinha d’Angola do Umarizá“, dizendo ser uma referência ao bairro do Umarizal (hoje um dos mais caros da capital paraense, mas que, a maior parte do tempo, foi bairro popular com forte presença negra). Laurimar afirma que desde criança ouvia a música sendo cantado em Santarém com o verso “É pretinha d’Angola do Urumarizá“, referindo-se à antiga região da cidade chamada de Urumarizal, e que hoje é o bairro do Urumari. “Umarizá” seria uma adaptação e invenção posterior dos belemenses. A entrevista completa com Laurimar está aqui:

    E deixo aqui a transcrição de Pretinha d’Angola que fiz para o livro “Músicas de Domínio Público do Folclore Santareno | Livro de Partituras I – Melodias“, parte do mesmo projeto no qual entrevistei Laurimar.

    PretinhaDangola-Partitura

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  • Urubu malandro

    Urubu malandro

    Eis uma gravação minha de Urubu Malandro, feita em setembro de 2020 (lançada em outubro), e com arte da capa de Luciana Leal.

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    Urubu Malandro é um antigo tema folclórico da região norte do estado do Rio de Janeiro (e há debates sobre sua real autoria), e um clássico do repertório do chorinho. Sua influência na história da música popular brasileira pode ser medida na quantidade de citações e coisas às quais deu nome: grupos musicais (aqui, aqui, aqui, aqui), eventos e publicações como os cadernos Urubu Malandro do Clube do Choro de São Paulo.

    O songbook desse lançamento, com grade completa e partes cavas para órgão eletrônico, violão, piano, e sintetizadores de baixo, está disponível aqui no site da Amazon.

    Capa do Songbook Urubu Malandro, de Fábio Cavalcante

    E essa é uma transcrição que fiz do tema, e que serviu de base pra gravação.

    Urubu_malandro_partitura_do_tema

    Pra finalizar, deixo aqui as duas gravações mais antigas do Urubu Malandro. A primeira é a de Lourival Inácio de Carvalho, o Louro, gravada em 1913, e que saiu com o título de “Samba do Urubu”, além de com autoria do próprio Louro. A segunda é a de Bahiano, com o Grupo da Casa Edson, gravada no ano seguinte, 1914.

    Samba do urubu – Grupo do Louro (1913)
    Urubu Malandro – Bahiano / Grupo da Casa Edison (1914)

    Capa do Single Urubu Malandro, de Fábio Cavalcante
    Arte da capa de Luciana Leal
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  • Para Deus, nada é impossível

    Para Deus, nada é impossível

    Esse é meu mais novo single, “Para Deus, nada é impossível”, gravado neste agosto de 2020, num processo onde a composição foi sendo feita simultaneamente com a própria gravação no estúdio, o que lhe deu alterações abruptas de clima, como colagens. A letra, quase falada, também foi pensada desde o inicio para ser editada. A ideia foi dividir as frases em sílabas, e amontoá-las umas sobre as outras. As frases então se revelam gradualmente, à medida que as sílabas soam mais distantes umas das outras. Eis a letra:

    “Para Deus, nada é impossível
    Para Deus, nada não é possível
    Para Deus, nem tudo é possível
    Para Deus, tudo é impossível”

    E eis a música:

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    A partitura que preparei para o songbook tem algumas particularidades que gostaria de comentar aqui. O posicionamento das notas da parte vocal se deu com o arrastar das gravações das sílabas, e sem preocupação com os tempos da métrica. Assim, o leitor vai encontrar nesta parte da voz uma escrita desse tipo:

    Símbolo de notação musical moderna na música "Para Deus, nada é impossível".

    O garrancho que surge com o amontoado das letras corresponde ao amontoado sonoro também incompreensível da gravação, e o colchete sobre os grupos de notas delimitam o local dentro dos compassos onde as notas foram arrumadas.

    Quanto ao piano, ele foi gravada em um sequenciador, e alguns trechos são inviáveis para mãos humanas. Assim, se alguém quiser tocá-los, não vai conseguir. Esse é um trecho:

    Trecho de partitura para piano impossível de tocar

    O Songbook, com a grade completa e partes cavas para voz, sax barítono, piano, sintetizadores, e contrabaixo, está disponível no site da Amazon.

    Capa do songbook "Para deus, nada é impossível"

    O lyric video no YouTube traz as cifras (onde há harmonia funcional) e letra a correr junto com a música. Se tiver interesse nisso, assista-o aqui:

    A arte da capa é de Luciana Leal.

    Capa do single "Para Deus, nada é impossível", de Fábio Cavalcante, por Luciana Leal.
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  • Flor amorosa

    Flor amorosa

    A polca “Flor amorosa” foi composta por Joaquim Callado no seu último ano de vida, 1880, quando faleceu prematuramente, aos 31. O compositor e flautista já era reconhecido como a figura mais importante da cena do Choro que surgia na época. Flor amorosa foi mesmo sua última música, tendo sido publicada em partitura logo após a sua morte, com versos de Catulo da Paixão Cearense. A música se tornou um clássico do choro, e, provavelmente, a sua mais famosa composição. Neste mês de maio, gravei a música de Callado (instrumental, sem a letra de Catulo) numa versão bastante eletrônica. Ouça:

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    A gravação foi feita a partir deste arranjo a duas vozes abaixo. A voz superior é, obviamente, a melodia original; o baixo é criação minha.

    FlorAmorosa-ManuscritoFabioCavalcante

    A arte da capa é do designer Geraldo Gonçalves.

    Arte da capa do single Flor Amorosa, de Fábio Cavalcante, criada por por Geraldo Gonçalves.

    A primeira gravação de Flor amorosa é de 1902, feita na Casa Edison pelos Irmãos Eymard, na alvorada do registro sonoro no Brasil, visto que a primeira gravação no país havia sido feita no mesmo ano. Ouça aí essa delícia.

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  • Gravações antigas de cara nova

    Gravações antigas de cara nova

    Nos últimos seis meses publiquei nos serviços de streaming 13 gravações minhas anteriores a 2013, e que ainda não estavam assim disponíveis – 2 álbuns, 1 EP e 10 singles. A mais antiga é “Retumbão” (um tema instrumental tradicional da Marujada de Bragança, no Pará), e que foi minha primeira gravação no home studio, feita em 2000. A mais recente é a cantiga infantil “Dó, Ré, Mi, Fá”, de junho de 2013.

    Aproveitei essa republicação para remasterizar as antigas gravações, que também ganharam arte gráfica da Luciana Leal – com exceção dos singles “Fui passar na ponte”, “Carnaval do meu nariz e boca”, e “Dó, Ré, Mi, Fá”, cujas capas foram feitas por mim, e são, não por acaso, as mais sem graça. Além disto, preparei songbooks para 4 delas, todos disponíveis na Amazon.

    Para quem quiser conhecer ou reouvir esses meus trabalhos passados, eu os reúno aqui ao lado das novas capas e songbooks. Confira:

    Retumbão

    “Retumbão” foi gravado em fevereiro de 2000, e está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDezzerApple MusicAmazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

    Lundu Marajoara

    “Lundu Marajoara” foi gravado em maio de 2000, e está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDezzerApple MusicAmazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

    Vem vá, macaco

    Fiz essa gravação usando a mesma base instrumental de uma pretensa faixa do meu primeiro disco (“FGC, Vol. 1”, de 2002) – um pout-pourri instrumental com “Forró do Zé Lanzudo” (de Elias Soares e Manoel Serafim) e “O Quente do Norte” (de Zé Paraíba). Mas, sendo este pout-pourri a única faixa que não era de minha autoria, em 2003 eu substituí a melodia dele pela de “Vem cá, macaco”, recém composta. Bem, nenhuma ficou no álbum – o pout-pourri eu descartei, e “Vem cá, macaco” virou um single – esse um. A capa de Luciana Leal foi feita apenas em 2018, para a publicação nos serviços de streaming.

    Sobre a composição, tenho a dizer sobre o tema que ele é, originalmente, um choro, que compus em 2003, em Ourém/PA, e título é uma referência ao padre Ângelo Moretti, figura muito reverenciada no lugar. Conta-se que o padre chamava os fiéis  com o bordão “Vem cá, macaco!”, e era chamando-os assim que ele pedia (e conseguia) recursos para a construção da atual igreja de Ourém.

    Preparei um songbook de “Vem cá, macaco”, com transcrição do instrumental a duas vozes, e que está disponível na Amazon.

    Essa gravação (a primeira) de “Vem cá, macaco” foi feita em junho de 2003. Um ano depois (2004) regravei “Vem cá, macaco” para a abertura do curta-metragem de animação “A Onda – Festa na Pororoca“, num arranjo bem mais acelerado para flauta doce.

    E mais tarde, em 2009, fiz outra gravação do tema, eletrônico que nem essa primeira, para o EP “FGC Vol. 5“. Ela tá logo aí embaixo.

    “Vem cá, macaco” está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDezzerApple MusicAmazon

    Fui à Espanha

    “Fui à Espanha” foi gravado em outubro de 2003, e originalmente lançado em novembro do mesmo ano como uma das faixas do álbum “FGC, Vols. 2 & 3”. Para mais informações sobre esse álbum, clique aqui.

    Fui passar na ponte

    “Fui passar na ponte” foi gravado em agosto de 2003, e originalmente lançado em novembro do mesmo ano como uma das faixas do álbum “FGC, Vol. 2”. Para mais informações sobre esse álbum, clique aqui.

    Não chore, não

    “Não chore, não” foi gravado em outubro de 2003, e originalmente lançado em novembro do mesmo ano como uma das faixas do álbum “FGC, Vol. 2”. Para mais informações sobre esse álbum, clique aqui.

    Ó que noite tão bonita! / Pescador da barquinha

    O pout-porri “Ó que noite tão bonita” / Pescador da barquinha” foi gravado em janeiro de 2005, e originalmente lançado em fevereiro do mesmo ano como uma das faixas do álbum “FGC, Vol. 3”. Para mais informações sobre esse álbum, clique aqui.

    Doristi

    O songbook do álbum “Doristi”, com grade completa, partes cavas e letras cifradas, está disponível na Amazon.

    O álbum foi lançado em jungo de 2006, e está disponível nestas e noutras plataformas: Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

    Cu cagão

    “Cu cagão” foi gravado em março de 2007, e está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDezzerApple MusicAmazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

    FGC, Vol. 5

    O Songbook deste EP, com melodias cifradas, está disponível no site da Amazon.

    O EP foi originalmente lançado em novembro de 2009, e está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDeezerApple MusicAmazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

    Carnaval do meu nariz e boca

    O single foi gravado em fevereiro de 2012, e está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDeezerApple MusicAmazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

    Catalendas (Trilha Sonora Original)

    O álbum foi originalmente lançado em janeiro de 2013, e está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDeezerApple MusicAmazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

    Dó, Ré, Mi, Fá

    O songbook de “Dó, Ré, Mi, Fá” está disponível na Amazon.

    “Dó, Ré, Mi, Fá” foi gravado em junho de 2013, e está disponível nestas e noutras plataformas: SpotifyDezzerApple MusicAmazon. Para saber mais sobre ele, clique aqui.

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  • Peixe-boi

    Peixe-boi

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    Eis uma nova canção que lanço, composta e gravada nesse mês de abril . A base rítmica foi feita com pandeiro, bongô, caxixi e sons da minha boca, alterados com efeitos diversos. Os demais instrumentos são duas flautas doces (soprano e contralto), piano, violão e contrabaixo. A letra é esta:

    “O dia tá ruim
    Dia bom pra fugir
    Se disseres que vai
    Te tomo do teu pai
    Você vai rir de mim
    Ah, eu vou rir de mim
    Rir pra cacete!

    Uma noite no bar
    Duas noite no mar
    Nosso segundo lar
    – 
    Uma volta no mundo
    Do lado de ti
    E cravado bem fundo
    – Pra cacete!

    Vendo o angorá
    Vendo os vinis
    Vendo os Laurimar
    Eu vendo-me
    Tenho que ir

    O dia tá legal
    É hora de fugir
    Ir dormir no quintal
    E cagar no jardim
    Você vai rir de mim
    Ah, eu vou rir de mim
    Rir pra cacete!

    O dia tá legal
    Pra pedir demissão
    Vou caçar peixe-boi
    E voltar pra prisão
    Pra bem junto de ti
    E cravado bem fundo
    – Pra cacete!”

    A arte da capa é de Luciana Leal.

    songbook com letra cifrada e transcrição dos instrumentos ( voz, flauta doce soprano, flauta doce contralto, marimba – clave de sol, piano e contrabaixo.) está no site da Amazon.​

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  • Hereges

    Hereges

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    Compus essa canção (“Hereges”) em setembro de 2017, pensando em incluí-la no que pretendo que seja meu próximo álbum, “FGC Vol. 666”. E, apesar de ter desistido dessa ideia logo depois, a canção ficou com o espírito satânico que depositei no futuro disco. A letra é esta:

    “Acordei bem cedo, fiz a cama e fui – Sempre passo a perna em ti.
    Uma história de ir ali, pra boi dormir.
    Uma oração dadá prum deus gagá.
    Nem juntei dinheiro, acordei bem cedo e fui.

    Nós somos os doidos da primeira vez – Quem põe na cruz os falsos reis.
    E uma cruz no ponto G, na hora H.
    Uma planta no altar – A bomba H.
    Nós somos os doidos, e somos os falsos reis.

    Acordei sem medo, por isso menti – Eu virei poeta assim.
    Assim virei ladrão. Assim, saci.
    Tenho peito pra jogar-te na prisão.
    Acordei sem medo, com peito de Serigy.”

    A gravação (iniciada na mesma época da composição, mas só finalizada em março de 2018) foi feita quase só com instrumentos virtuais, exceto por uma flauta doce soprano, na qual apliquei distorção de guitarra. O moleque Frederico também fez uma participação especial com as palavras enigmáticas (“Abô”, “Táspé”, “Oitô”). A arte da capa é da Luciana Leal, sobre uma foto minha da praia da Atalaia, em Aracaju.

    songbook desta gravação, com transcrição para voz, flauta, violão e contrabaixo; além da letra cifrada, está no site da Amazon.​

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