Categoria: Músicas (áudios)

  • A Independência do Brasil

    Compus e gravei essa canção em fevereiro e março de 2020. A arte da capa foi feita por Luciana Leal.

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    Eis a letra:

    “Primeiro de abril
    Dia da Independência do Brasil
    Taí a esquadra de Cabral
    Taí como um cascudo não faz mal

    Quem comeu Sardinha fui eu
    Quem ergueu Castelo fui eu
    Até no Conde d’Eu também tô eu
    Taí, nem és grande
    Aqui se gorjeia como lá

    Domingo tem missa no bar
    Segunda, trabalho do lar
    Na quinta eu vou visitar Fonseca
    Perna fina e bunda seca

    Primeiro de abril
    Dia da Independência do Brasil
    Taí a esquadra de Cabral
    Taí como um cascudo não faz mal”

    A publicação no YouTube traz a letra cifrada.

    E o arranjo completo está disponível no songbook abaixo, na Amazon. Com grade, partes cavas e letras cifradas.

    A Independência do Brasil - Songbook - capa
    A Independência do Brasil - Songbook (2018, Aracaju, Sergipe). Para voz, sintetizador, violão, piano e contrabaixo. Com grade completa, partes cavas e letras & cifras.
  • Homem de verdade

    Canção composta e gravada em outubro de 2019, em Aracaju/SE. Arte da capa de Luciana Leal.

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    Homem da cidade sabe o que fazer,
    Toma o que lhe cabe – sapo pra engolir.
    Anoiteceu, volta pra casa, come e vai dormir.
    Amanheceu, sai de casa; quase um zumbi.

    Homem de verdade sabe o seu lugar,
    Centro do universo, dentro do currá.
    Anoiteceu na via láctea, não fez o que quis.
    Amanheceu solto no pasto – o seu país.

    Homem de idade, sábio fariseu,
    Imagem de deus, ai, nenhum filho é teu.
    Anoiteceu vendo fantasmas que não tem nada ver.
    Amanheceu numa carcaça. Sabe fazer

    O songbook com o arranjo completo está disponível no site da Amazon.

    Homem de verdade - Songbook - capa
    Homem de verdade - Songbook (2019, Aracaju, Sergipe). Para voz, violão, piano, e contrabaixo. Com grade completa, partes cavas e letras cifradas.

    E no YouTube, a publicação de “Homem de verdade” traz a letra cifrada.

  • Flor amorosa

    Flor amorosa

    A polca “Flor amorosa” foi composta por Joaquim Callado no seu último ano de vida, 1880, quando faleceu prematuramente, aos 31. O compositor e flautista já era reconhecido como a figura mais importante da cena do Choro que surgia na época. Flor amorosa foi mesmo sua última música, tendo sido publicada em partitura logo após a sua morte, com versos de Catulo da Paixão Cearense. A música se tornou um clássico do choro, e, provavelmente, a sua mais famosa composição. Neste mês de maio, gravei a música de Callado (instrumental, sem a letra de Catulo) numa versão bastante eletrônica. Ouça:

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    A gravação foi feita a partir deste arranjo a duas vozes abaixo. A voz superior é, obviamente, a melodia original; o baixo é criação minha.

    FlorAmorosa-ManuscritoFabioCavalcante

    A arte da capa é do designer Geraldo Gonçalves.

    Arte da capa do single Flor Amorosa, de Fábio Cavalcante, criada por por Geraldo Gonçalves.

    A primeira gravação de Flor amorosa é de 1902, feita na Casa Edison pelos Irmãos Eymard, na alvorada do registro sonoro no Brasil, visto que a primeira gravação no país havia sido feita no mesmo ano. Ouça aí essa delícia.

  • Fuga II

    Fuga II

    Esta é a Fuga nº 2 em dó menor, do primeiro livro do Cravo Bem Temperado, composto por Johann Sebastian Bach em 1722. As três vozes da peça, escrita para cravo, são cantadas aqui com sons de arrotos meus.

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    A produção desta Fuga II (gravação, onde contei com a ajuda de uma latinha de coca-cola; edição de som e mixagem no Reaper) está registrada neste pequeno vídeo logo abaixo.

    Em 2000, gravei uma primeira versão dessa ideia (a Fuga II “arrotada”), especialmente para uma apresentação do duo Artesanato Furioso. É a versão a seguir.

    A arte da capa foi feita pela Luciana Leal.

    Partitura manuscrita da Fuga II do livro no 1 do Cravo bem-temperado, de J. S. Bach
    Fuga 2 em cópia manuscrita do compositor, feita no ano da composição (1722). O fac-símile completo do livro está disponível no International Music Score Library Project.
  • FGC, Vol. 666

    FGC, Vol. 666

    “FGC, Vol. 666” é meu 9º álbum. É uma homenagem ao diabo (o anjo rebelde, pai do rock e bode lascivo) em seis canções e três instrumentais, gravados em 2018, todos com instrumentos virtuais.

    OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

    “Urubu” (a faixa 7) é a música mais antiga. Composta em 2006, em parceira com Allan P. Carvalho, ela foi planejada para o álbum Doristi, mas acabou não entrando no disco. Entrou agora, neste FGC Vol. 666. “Hino ao sol” é um tema tradicional do povo indígena peruano. As demais músicas são todas de minha autoria, assim como os arranjos, e a diabólica arte da capa é de Luciana Leal.

    Capa do álbum FGC. Vol. 666, de Fábio Cavalcante, feito por Luciana Leal
    Capa de Luciana Leal

    “Urubu” foi tocada pela primeira vez em 15 de fevereiro de 2007, na Pauta Maldita do Teatro Waldemar Henrique, em Belém, num show de divulgação do Doristi. É o vídeo abaixo, onde estou orgulhosamente na companhia dos meus caros Allan Carvalho (banjo e voz); Renato Torres (guitarra e Voz); Edgar Júnior (percussão) e Rafael Barros (percussão).

    E com o “Hino ao Sol” eu já havia trabalhado duas vezes antes. Uma foi na apresentação do meu show “Lanoi Cid Art”, em agosto de 2017 no Sesc de Aracaju, e outra num clipe caseiríssimo que fiz pro YouTube, em 2014. Usei, nas duas vezes, o mesmo arranjo apresentado neste novo álbum.