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Compus essa canção (“Hereges”) em setembro de 2017, pensando em incluí-la no que pretendo que seja meu próximo álbum, “FGC Vol. 666”. E, apesar de ter desistido dessa ideia logo depois, a canção ficou com o espírito satânico que depositei no futuro disco. A letra é esta:
“Acordei bem cedo, fiz a cama e fui – Sempre passo a perna em ti.
Uma história de ir ali, pra boi dormir.
Uma oração dadá prum deus gagá.
Nem juntei dinheiro, acordei bem cedo e fui.
Nós somos os doidos da primeira vez – Quem põe na cruz os falsos reis.
E uma cruz no ponto G, na hora H.
Uma planta no altar – A bomba H.
Nós somos os doidos, e somos os falsos reis.
Acordei sem medo, por isso menti – Eu virei poeta assim.
Assim virei ladrão. Assim, saci.
Tenho peito pra jogar-te na prisão.
Acordei sem medo, com peito de Serigy.”
A gravação (iniciada na mesma época da composição, mas só finalizada em março de 2018) foi feita quase só com instrumentos virtuais, exceto por uma flauta doce soprano, na qual apliquei distorção de guitarra. O moleque Frederico também fez uma participação especial com as palavras enigmáticas (“Abô”, “Táspé”, “Oitô”). A arte da capa é da Luciana Leal, sobre uma foto minha da praia da Atalaia, em Aracaju.
O songbook desta gravação, com transcrição para voz, flauta, violão e contrabaixo; além da letra cifrada, está no site da Amazon.