Sebastião Tapajós ao vivo no Barrudada

Sebastião Tapajós tocando violão com banda no palco
Sebastião Tapajós e Banda. (Foto de Jussara Kishi)

Esta é uma gravação bootleg que fiz de uma apresentação do violonista Sebastião Tapajós, durante a abertura do VI Simpósio Brasil-Alemanha, no hotel Barrudada, Santarém, no último 29. Ele foi acompanhado por Sérgio Abalos, no violão; Anderson Dourado, nos teclados; Dhionny Vianna, no contrabaixo, e Adriano Dourado na bateria. Esta gravação, infelizmente, não está completa, e o show teve no repertório, principalmente, as músicas do novo CD do Sebastião – chamado “Aos da guitarrada”, homenageando a guitarrada do Pará.

Se quiser baixar os áudios, clique aqui.

Também encontrei na internet uma versão de estúdio de “Aos da guitarrada”, a primeira faixa do player acima. Ouça aqui:

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Caboquice nº 1

Mais uma música pro meu disco-sempre-em-construção Singles. É um arranjo para um trecho de dois compassos do chorinho “Naquele tempo” (de Pixinguinha e Benedito Lacerda), que fica se repetindo diversas vezes entre 4 vozes, em forma de cânone. O resultado é esse aí embaixo, e o chamei de “Caboquice No. 1: com um trecho de Naquele tempo”.

A partitura está a seguir. Se quiser, baixe-a aqui.

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Ver-o-peso (Cravo Carbono, ao vivo, 1998)

CravoCarbonoNoFestivalFeiraDoSom
Da esq. para dir.: Fábio, Pio Lobato, Bruno Rabelo e Lázaro.

Uma boa lembrança de 15 anos atrás catada na internet: Em 1998 toquei com a banda Cravo Carbono no Festival Feira do Som, produzido por Edgar Augusto, na casa de shows Olê Olá, em Belém. A música era “Ver-o-peso”, que mais tarde estaria no disco Peixe Vivo (2001). A apresentação contou com os músicos descamisados, e o Lázaro, vocalista da banda, declamando o “Ave Maria” no meio da música, enquanto lançava pedaços de pão para o público. Devido às referências à virgem de Nazaré levamos um bom “Zero” do escritor João Carlos Pereira, que estava no júri. A banda era formada por Lázaro Magalhães (vocal), Pio Lobato (guitarra) Bruno Rabelo (guitarra), Fabio Cavalcante (flauta), Moriel Prado (contrabaixo), e Vovô (bateria). Ouça aqui:


Fontes: A foto no início veio de uma postagem no facebook do Clemente Schwartz, e o áudio estava postado nesta página do blog Som do Norte.

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Retumbão dos infernos – melodia

Acabei de acabar a melodia desse “Retumbão dos infernos”, acompanhado por acordes em posição fechada. É um desdobramento da experimentação que estou fazendo com o Doristi, e da qual falei na postagem anterior. O refrão é, portanto, derivado de um exercício do método de divisão do P. Bona; o resto é totalmente original (#sóquenão :P).

Retumbao-dos-infernos-melodia-e-acordes

Pra ouvir, use o tocador abaixo.

Doristi cromático

Essa é uma variação que tô experimentando com o meu sistema harmônico Doristi. Chamei ele de cromático porque ele usa os intervalos do gênero cromático encontrado no sistema musical dos antigos gregos (descendentemente, a sequência é: 1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom + 1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom). Achei legal porque, até hoje, todas as inversões doristi que fazia tornavam as melodias tão palatáveis quanto as originais, mas essa variação acaba com esse agrado.

O exemplo abaixo foi tirado do metódo de divisão de Bona. É o exercício 39, com uma harmonização minha.

Melodia original (em Dó)

Pra ouvir:

Esta é a versão invertida (em Mi doristi) da melodia acima.

Pra ouvir:

E, por fim, esta é a versão em doristi cromático. Pra isso, bemolizei as notas ré e sol (A escala de mi doristi, com ré e sol bemolizados, tem a sequência intervalar que já descrevi acima (1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom + 1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom).

Ouça:

Solos para o Vai-quem-quer

Tratando da feitura de Vai-quem-quer, que tô gravando pro meu próximo álbum, aqui estão dois solos que virão entremeados nela. Eles vieram da inversão, seguindo o sistema doristi, de duas melodias em tom maior; e mais uma vez o resultado me deixou bastante satisfeito – me parecem simples e diferentes.

Aí embaixo está a transcrição das melodias (as originais e as invertidas). A segunda melodia que inverti, por sinal, não é minha; é da toada Avoa Avião, do Mestre Cardoso, que gravei no meu último disco. Ouça a versão do Cardoso aqui,

e a minha, aqui.

Solos_doristi_para_o_Vai-quem-quer

 Pra ouvir as melodias com as cifras, use o tocador abaixo. Elas estão na mesma sequência da partitura acima.

Vai-quem-quer (piano fácil)

Um arranjo fácil pra piano e voz que fiz trabalhando em “Vai-quem-quer”. É a canção que tô gravando pro meu novo disco, FGC Vol. 6(66), e a última postagem aqui do blog foi com um rascunho dela. Aqui vai o arranjo fácil:

Vai-quem-quer_Acompanhamento-de-Piano-Simplificado

Pra ouvir, aqui:

Zezinho Vianna (Cachoeira do Arari, PA)

José Luciano Frade Vianna, mais conhecido como Zezinho (ou Zezus) Vianna, é compositor e cantor de Cachoeira do Arari, na ilha do Marajó. O tema principal de suas músicas é a ilha, principalmente as cidades de Cachoeira do Arari, Soure e Ponta de Pedras. Algumas delas (como Saudade Louca e Invernada Marajoara) fazem parte do “repertório básico” de grande parte dos grupos parafolclóricos de Belém.

O material dessa postagem foi enviado pelo Allan Carvalho, que está produzindo um disco do compositor. As faixas foram recortadas de uma entrevista que o Allan fez com o Zezinho, durante a pré-produção do disco.

Se quiser baixar as músicas, clique aqui (arquivo Zip).

Aí embaixo, Zezinho levando a sua Invernada Marajoara.

E ouça aqui uma prévia do disco. A música é “Caboclo”. O acompanhamento é feito pelo Allan (violão e banjo), Douglas Dias (percussão) e Tony (flauta).

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Quem vai levar Mariazinha para passear? (Trilha Sonora)

“Quem vai levar Mariazinha para passear?” é um curta de animação que está sendo dirigido em Belém pelo querido amigo André Mardock. O filme veio da peça homônima, escrita pela Ester Sá e pelo Maurício Franco. Ele conta de história de dois anjos (001 e 002) que, caindo na terra, e esperando uma chuva passar, contam outra história: a do amor entre o deus Eros e Psiquê. O Maurício foi também o responsável pela criação, em papel recortado, dos personagens e cenários lindíssimos. Veja aqui algumas das coisas maravilhosas que ele fez!

Esta é a trilha que criei pro curta. Com exceção da última faixa, que encerra o filme, as demais são temas bem curtos, geralmente servindo para pontuar o aparecimento de personagens. A partitura de “Mariazinha, the end”, pode ser lida e baixada aqui.

Para baixar todas as faixas, clique aqui (arquivo Zip).

E a animação, coordenada pelo Andrei Miralha, está uma jóia. O vídeo abaixo é só um teste, já bem antigo, com a deusa Perséfone. A música de fundo é o “No reino de Hades”.

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