Acabei de acabar a melodia desse “Retumbão dos infernos”, acompanhado por acordes em posição fechada. É um desdobramento da experimentação que estou fazendo com o Doristi, e da qual falei na postagem anterior. O refrão é, portanto, derivado de um exercício do método de divisão do P. Bona; o resto é totalmente original (#sóquenão :P).
Essa é uma variação que tô experimentando com o meu sistema harmônico Doristi. Chamei ele de cromático porque ele usa os intervalos do gênero cromático encontrado no sistema musical dos antigos gregos (descendentemente, a sequência é: 1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom + 1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom). Achei legal porque, até hoje, todas as inversões doristi que fazia tornavam as melodias tão palatáveis quanto as originais, mas essa variação acaba com esse agrado.
O exemplo abaixo foi tirado do metódo de divisão de Bona. É o exercício 39, com uma harmonização minha.
Melodia original (em Dó)
Pra ouvir:
Esta é a versão invertida (em Mi doristi) da melodia acima.
Pra ouvir:
E, por fim, esta é a versão em doristi cromático. Pra isso, bemolizei as notas ré e sol (A escala de mi doristi, com ré e sol bemolizados, tem a sequência intervalar que já descrevi acima (1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom + 1 tom e 1/2 + 1 semitom + 1 semitom).
Tratando da feitura de Vai-quem-quer, que tô gravando pro meu próximo álbum, aqui estão dois solos que virão entremeados nela. Eles vieram da inversão, seguindo o sistema doristi, de duas melodias em tom maior; e mais uma vez o resultado me deixou bastante satisfeito – me parecem simples e diferentes.
Aí embaixo está a transcrição das melodias (as originais e as invertidas). A segunda melodia que inverti, por sinal, não é minha; é da toada Avoa Avião, do Mestre Cardoso, que gravei no meu último disco. Ouça a versão do Cardoso aqui,
Um arranjo fácil pra piano e voz que fiz trabalhando em “Vai-quem-quer”. É a canção que tô gravando pro meu novo disco, FGC Vol. 6(66), e a última postagem aqui do blog foi com um rascunho dela. Aqui vai o arranjo fácil:
“Quem vai levar Mariazinha para passear?” é um curta de animação que está sendo dirigido em Belém pelo querido amigo André Mardock. O filme veio da peça homônima, escrita pela Ester Sá e pelo Maurício Franco. Ele conta de história de dois anjos (001 e 002) que, caindo na terra, e esperando uma chuva passar, contam outra história: a do amor entre o deus Eros e Psiquê. O Maurício foi também o responsável pela criação, em papel recortado, dos personagens e cenários lindíssimos. Veja aqui algumas das coisas maravilhosas que ele fez!
Esta é a trilha que criei pro curta. Com exceção da última faixa, que encerra o filme, as demais são temas bem curtos, geralmente servindo para pontuar o aparecimento de personagens. A partitura de “Mariazinha, the end”, pode ser lida e baixada aqui.
E a animação, coordenada pelo Andrei Miralha, está uma jóia. O vídeo abaixo é só um teste, já bem antigo, com a deusa Perséfone. A música de fundo é o “No reino de Hades”.
O Anticristinho é um choro que fiz a partir do solo que usei no meio da minha música “Anticristo“, que estou gravando pro meu próximo disco, o FGC Vol. 6(66). E esse solo, por sinal, foi criado a partir do arranjo que fiz pra música “Índio Civilizado“, que gravei no disco do compositor Juvenal Imbiriba – o solo é a versão Doristi deste arranjo.
Estas são duas vozes, baixo e alto, arranjadas pra uma melodia que montei há quase seis meses. É um tema que na segunda parte se repete espelhado (uma versão doristi), e que postei aqui.
Pra ouvir:
Bem, a bichinha tá sendo lentamente montada no Maschine – uma hora ela sai.
Um tema, pruma música ainda sem título, prum talvez novo álbum. Embaixo dele, a sua versão doristi (e deixei uma versão embaixo da outra pra aparecer bem o espelhamento entre elas).
Aqui estão reunidos 8 arranjos para coro a 4 vozes que preparei para o projeto ‘Rios do mundo’, dos compositores Allan Carvalho e Ronaldo Silva. Eles foram feitos para os encartes dos discos ‘Boi Malhadinho’ e ‘Bandeira de ouro’, previstos para serem lançados ainda este semestre.
Partitura do novo tema dos personagens Preguinho e Dona Preguiça, criado pros novos episódios do Catalendas, que deve voltar agora em 2012. [Criação do Inbust – Teatro com bonecos; Produção da TV Cultura do Pará; Direção de Roger Paes].