Em dezembro passado gravei uma música chamada “Impromptu com as Bases do Urubu Malandro“, e que consistia num “semi-improviso”, usando um controlador midi, com as bases sonoras que eu tinha preparado pra gravação do singleUrubu Malandro, dois meses antes. Fiz desde então um segundo impromptu, “Impromptu com Sons de Arroto“, e agora esse terceiro, desta vez usando sons de instrumentos acústicos de carimbós gravados em Ourém e Santarém, na época em morava nessas cidades. Assista aqui:
Esses impromptus são tocados a partir de roteiros feitos em formato de planilha. É um formato de partitura que venho testando em outras tocadas com controladores midi, e que tem me deixado satisfeito. Coloco aqui exemplos deles.
Tendo feito esses três gravações, minha ideia agora é montar um futuro álbum de impromptus, com outras músicas que já imagino fazer, sempre com essa característica comum de ser um improviso com controlador. Bora ver se rola… ⌛
Se quiser, complete a audição da série assistindo os dois impromptus anteriores.
“Adeus, morena” é um carimbó de Mestre Lucindo, que venho tocando há mais de 20 anos, principalmente na flauta. Fiz agora uma nova gravação e um clipe com ele, usando a flauta doce contralto e um controlador midi. Assista aqui:
O arranjo dessa gravação é, na verdade, todo baseado em um rondó de “Adeus, morena” que preparei quando morava em Ourém – PA, pra tocar na flauta junto com amigos num conjunto de pau e corda. A gravação abaixo é de uma dessas tocadas. Nela estamos eu, na flauta doce, Aristides Borges, no banjo, Alcimar Brasil, violão, Natalino Caratinga, percussão, e André Mixico, também na percussão. A gravação é caseiríssima, e feita no quintal de casa, em 2004.
Então, pra essa gravação e filmagem de agora, o que fiz foi adicionar uma segunda voz no baixo pra minha antiga melodia. Eis aqui o arranjo.
E um detalhe pra encerrar: em 2009 usei a melodia da terceira parte desse arranjo (essa que, na partitura aí de cima, começa na terceira página) na trilha sonora de “O Rapto do Peixe-boi“, como música de abertura. A música foi gravada com um conjunto de flauta doce, e tá aqui pra ser ouvida.
Compus “Retumbão” em 2006, baseado num tema instrumental tocado na Marujada de Bragança, no Pará. Ele foi originalmente gravado naquele mesmo ano, no meu disco Doristi, ao som de flauta, violão, banjo e percussões. A gravação lançada agora foi feita em dezembro de 2017 e é, por sua vez, essencialmente eletrônica, feita com um controlador Maschine MK1, e duas flautas doces (contralto e soprano). A arte da capa é da Luciana Leal.
As bases deste arranjo foram criados para o show Lanoi Cid Art, que fiz em agosto de 2017, no Sesc de Aracaju, e registrado nesse vídeo.
Outra tocada do “Retumbão” está no vídeo a seguir, de fevereiro de 2007, no Teatro Waldemar Henrique, em Belém, quando apresentei as músicas do disco Doristi, acompanhado de Renato Torres (violão), Allan Carvalho (banjo), Edgar Júnior (percussão) e Rafael Barros (percussão), e dos dançarinos Ana Moraes, Lorena, Maurício e Max. E aí toquei a flauta doce soprano (na sequência, a primeira gravação).
O Songbook (para flauta doce soprano, flauta doce contralto, piano – clave de fá, e contrabaixo) está no site da Amazon.
“Fui passar na ponte” é o título de um coco tradicional da Paraíba, transcrito em partitura por Mário de Andrade em 1929, e publicado no seu livro “Os Cocos”. É um título com o qual eu já havia trabalhado antes – em 2004 gravei-o no álbum “FGC Vol. 2“, acompanhado por pandeiro, violão e flauta doce. Ouça aqui:
Mas a versão que lanço agora, apesar de ter os versos originais grafados por Mário, tem uma nova melodia do canto, que é uma criação minha, ainda que fortemente inspirada na melodia original do coco “Fui passar na ponte”. O acompanhamento é bastante eletrônico, feito quase todo com um controlador Maschine MK1. Também usei uma flauta doce contralto nos dois solos instrumentais.
“Os Cocos”, em edição da Livraria Duas Cidades, de 1984.
O coco “Fui passar na ponte” (página 83, Livraria Duas Cidades, 1984).
Processo de criação da nova melodia, a partir da original de “Fui passar na ponte”.
O songbook, com letra cifrada e transcrição dos instrumentos (voz, guitarra, piano – clave de fá, e contrabaixo), está no site da Amazon.
O vídeo a seguir é um registro deste arranjo numa tocada que fiz em 10 de agosto de 2017, no Sesc de Aracaju, na abertura do projeto Aldeia Sesc de Artes. Por sinal, foi especialmente para esta apresentação que compus esta melodia e arranjo. As ilustrações no vídeo são de Luciana Leal, e a filmagem é de Arthur Pinto, com edições minhas.
Esta é uma interpretação minha da Mazurca tradicionalmente tocada na Marujada de Bragança/PA. É um arranjo para duas flautas, baixo e piano, acompanhados por uma base rítmica eletroacústica. Gravei em novembro de 2017 com duas flautas doces (soprano e contralto) e instrumentos virtuais. A arte da capa é de Luciana Leal.
Mazurca - Songbook (2018, Aracaju, Sergipe). Para flauta doce soprano e contralto, piano, marimba (clave de fá) e contrabaixo. Com grade completa e partes cavas.
A mazurca é uma dentre várias músicas tocadas e dançadas na Marujada, a festa em homenagem a São Benedito que acontece todo dezembro, desde 1798 – ano em que foi fundada, por negros escravos, a Irmandade do Glorioso São Benedito de Bragança. Um pouco do som dessa festa pode ser ouvido nessas duas postagens aqui do Blog FGC: Comissão das Colônias do Glorioso São Benedito de Bragança e Músicas da Marujada de Bragança – 2007.
A primeira tem registros da passagem de uma comissão de “esmoleiros” pela cidade de Ourém/PA, em 2004 e 2006; e a segunda, gravações de retumbão, xote e chorado, tocados na festa de 2007.
Trabalhei com essa mesma mazurca, ainda neste ano de 2017, num arranjo bem mais eletrônico. Foi para este vídeo gravado no Vila Aju (na época se chamava Aju Hostel), em junho passado, pouco tempo depois de ter chegado, para morar, em Aracaju.
Tanto a arranjo o vídeo acima quanto desta nova gravação apresentada no início da postagem foram baseados neste arranjo para piano.
Mazurca (2017, Aracaju, Sergipe). Arranjo a 3 vozes para piano.
Atualização de 22 de julho de 2021:
Ainda mexendo com esse tema (que eu adoro, deu pra sacar, né? 😉 ) fiz esse vídeo tocando-o num arranjo a duas vozes, bem simples (simplório mesmo!), feito mais para experimentar uns timbres novos. A partitura tá logo a seguir.
Pra finalizar, vou deixar aqui transcrito o que o livro “Tocando a Memória: Rabeca“(de Maria José Pinto da Costa de Moraes, editado pelo Instituto de Artes do Pará em 2006), fala sobre essa mazurca da Marujada de Bragança, no capítulo “A Marujada e o Culto a São Benedito: Música e Dança” (páginas 63 e 64).
A Mazurca é a quarta dança do ritual da Marujada e a primeira das danças de origem europeia. De tradição polonesa, pode ter a forma de dança ou canto. Notabilizou-se tanto entre compositores eruditos, como Chopin, quanto entre populares, como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gozaga.
Segundo Julio Bas (1947), possui forma binário de movimento moderado, em compasso ternário simples, apresentando o ritmo básico, no qual se observa o segundo tempo apoiado.
A Mazurca bragantina tem como característica regionalista o ritmo do tambor.
Seu andamento é o Allegro, com semínima a 160, na tonalidade de Ré Menor. A coreografia, inicialmente, tem os pares enfileirados formando um círculo, para onde se dirigem os marujos que se posicionam, movimentando-se em sentido horário. Com o desenrolar da música, as marujas giram em frente aos parceiros, mudando de posição para o braço esquerdo e retornando ao braço direito sucessivamente.
A filmagem é de Ádrio Denner, e o áudio foi captado diretamente do microfone da câmera filmado.
Allemande é o primeiro movimento do Solo para Flauta Transversal de J. S. Bach, e fiz este arranjo eletrônico (cheios de contrastes, com variações no andamento, nos timbres e no próprio clima da peça) pensando em ser executado durante desfile com peças de vestuário feitas a partir do material da exposição da Luciana.
Abaixo está a minha gravação em estúdio de Allemande, usando um controlador Maschine MK1. A capa também foi desenhada pela Luciana Leal.
Aqui estão produtos do projeto “Design de superfície na Amazônia: referências visuais da iconografia arqueológica do oeste do Pará no desenvolvimento de estampas têxteis” da Luciana Leal, contemplado pela 13ª edição da Bolsa de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística do Instituto de Artes do Pará (IAP) – 2014.
O projeto foi idealizado com a intenção de pesquisar referências visuais em peças arqueológicas dos índios Tapajós, da região oeste do Pará, a fim de produzir estampas contínuas para aplicação em tecido. No dia 9 de dezembro rolou o vernissage da exposição no Instituto de Artes do Pará, em Belém, com 20 estampas impressas em tecido; quadros estampados; a publicação online de um catálogo com as estampas do projeto; relato de experiência da Luciana; bate-papo e uma tocada minha com controladores.
O vídeo a seguir é ilustrado com fotos e outras imagens produzidas no projeto, e o áudio dele foi o gravado na noite do vernissage.
O álbum abaixo é o registro em fotos da noite de abertura da exposição.
Luciana Leal palestrando sobre o projeto Design de Superfície na Amazônia
Público da exposição Design de Superfície na Amazônia, no IAP, Belém, 2014
Imagem da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Peças da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Peças da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Peças da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Peças da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Peças da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Peças da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Peças da exposição Design de Superfície na Amazônica, de Luciana Leal, no IAP, Belém, Pará, em 2014.
Apresentação de Allemande
Apresentação de Allemande
Vernissage da exposição Design de Superfície na Amazônia 14
E a seguir tem a tocada minha que rolou após o bate-papo com a Luciana. A música é um arranjo pro Allemande do Solo para Flauta Transversal de Bach, programado e executado num Maschine; e foi feita pensando num desfile com peças de vestuário confeccionadas a partir dos tecidos da exposição.
Se quiser acompanhar o trabalho da Luciana, tem mais coisas no perfil dela no Flickr; e para mais informações sobre o projeto, o email pra contato é [email protected].
Este vídeo é um improviso com as bases sonoras que construí no Maschine para a gravação do “Hino ao sol”, uma das faixas de meu próximo disco, o “FGC Vol. 666”. É uma melodia indígena do Peru, e a conheci transcrita no livro “Apuntes de acustica y escalas exoticas”, de Blanca Cattoi. Apesar de ter acrescentado uma letra pro hino, aqui toco apenas as partes instrumentais. Na verdade ele é um mais um improviso mesmo, feito principalmente com a combinação das camadas instrumentais e aplicação de efeitos. Confira aí:
E aqui a partitura do “Himno al Sol”, como está no livro de Cattoi.
Extraído do livro “Apuntes de acustica y escalas exoticas”, de Blanca Cattoi
Este é um clipe que eu e a Luciana Leal fizemos pro “Carnaval do meu nariz e boca”. É uma música feita toda no Maschine, e que usa sons da minha boca (estalos, sugadas) e nariz (fungadas). No início tem uma espécie de making-of. O cenário é com telas da Lu que imitam azulejos, e são baseados nos desenhos das cerâmicas do povo Tapajó. Veja aqui:
Gravado entre agosto de 2010 e junho de 2011, em Ourém e Santarém/PA, este álbum é resultado de um Edital Prêmio SECULT de Música, e todas as músicas dele são de autoria de José Ribamar Cardoso (Mestre Cardoso), amo do Boi Ouro Fino de Ourém. Cardoso também participações especiais nas faixas 1, 4 (voz), na faixas 10 (percussão), e na faixa 11 (percussão e voz).
Projeto Gráfico e fotos são de Luciana Leal, e as fotos usadas são reproduções de peças arqueológicas, em cerâmica, da coleção do Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendajú, de Santarém. Nesta outra postagem estão outras propostas (7!) que a Luciana pra capa do disco.
No livreto abaixo estão todas as letras do álbum.
A seguir estão os vídeos da apresentação feita no lançamento do álbum, em 1° de outubro de 2011, no Centro Cultural SESC Boulevard, em Belém. Contei com as participações especialíssimas do Allan Carvalho (voz e violão em “Soldado americano” e “O mundo é moderno”), do Felix Faccon (banjo e voz em “Mandei fazer um balão”), e do Mestre Cardoso. A filmagem foi feita pelo André Mardock e pelo Elrick Lima, a captação do áudio pelo Fabrício Rocha. A edição é minha.
Se quiser somente o áudio dessa apresentação, ouça-o no player abaixo. Para baixá-lo, clique aqui.
Morando em Santarém, a quase 800 km de Belém, consegui fazer essa apresentação em parte graças ao apoio que tive do selo Ná music (do produtor Ná Figueredo), do Sesc Boulevard, e dos amigos Arlindo Matos (de Ourém, presidente da Fundação Funcartemm), Marco Campelo, André Mardock, e da minha esposa Luciana Leal.
As imagens no álbum a seguir (também do André Mardock e Elrick Lima) são desta noite.
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 02
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 03
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 04
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 05
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 06
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 07
Felix Faccon
Felix Facco e Fábio Cavalcante
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 10
“Mandei dizer pra contrário / Ele vai perder a razão / Eu vou arrasar com ele / Como foi no Paquistão”
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 12
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 13
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 14
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 15
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 16
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 17
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 18
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 19
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 20
Allan Carvalho, Fábio Cavalcante e Mestre Cardoso
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 22
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 23
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 24
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 25
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 26
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 27
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 28
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 29
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 30
Allan Carvalho
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 32
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 33
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 34
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 35
Fábio Cavalcante
“Reuni a vaqueirada / Pra ver quem foi que faltou / Por meio da internet / Registro o computador”
“No dia que eu nasci / Já perguntaram quem foi / Parteira saiu dizendo / É um cantador de boi”
“Quem não souber de meu nome / Eu vou dizer diferente / Eu sou a onça pintada / Que come e não suja o dente”
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 40
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 41
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 42
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 43
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 44
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 45
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 46
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 47
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 48
“Mandei dizer pra contrário / Que ele vai sofre um ataque / Que eu vou fazer com ele / O que fizeram no Iraque”
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 50
“Mandei fazer um balão / As peças forradas de aço / Igual o Apolo XV / Quando subiu no espaço”
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 52
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 53
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 54
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 55
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 56
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 57
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 58
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 59
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 60
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 61
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 62
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 63
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 64
“Quando a moça cortasse o cabelo dizendo que o mundo é moderno / Foi palavra que Deus disse, mandada do pai eterno / Mulher encurtava as vestes e Deus encurtava o inverno”
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 66
“Vai o noivo e vai a noiva passeando pela rua / Ela vai daquela jeito, igual o clarão da lua / Ricardão tá na esquina, amolando a pica dura”
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 68
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 69
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 70
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 71
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 72
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 73
Lançamento do disco Do Meio do Sec XX para o XXI 74