Quintessência é uma canção que fiz essa semana e que começarei a gravar. As duas melodias acima são solos instrumentais que enfiei no meio e no final da gravação.
A letra de Quintessência é essa:
Tão bom te ver nua no bar Ainda mais que não vou pagar Eu só preciso que tu desças desse andor
Trouxe pra ti novo maná O tauari, o tarubá Agora é mister que renegues o senhor
Quando o lobisomem come o homem A claque vibra de horror E eu vibro de birra Eu vivo de vibrar Eu vibro de vibrador
Ah, vá pra quintessência Babar na indecência Lá meu pai foi, foi meu avô
Vá pra quintessência Que eu também vou
A gravação sendo feita é toda eletrônica, mas gravei rascunhos das duas melodias ao violão, pra me servirem de guia. São os que acompanham esse vídeo postado no YouTube.
A polca “Flor amorosa” foi composta por Joaquim Callado no seu último ano de vida, 1880, quando faleceu prematuramente, aos 31. O compositor e flautista já era reconhecido como a figura mais importante da cena do Choro que surgia na época. Flor amorosa foi mesmo sua última música, tendo sido publicada em partitura logo após a sua morte, com versos de Catulo da Paixão Cearense. A música se tornou um clássico do choro, e, provavelmente, a sua mais famosa composição. Neste mês de maio, gravei a música de Callado (instrumental, sem a letra de Catulo) numa versão bastante eletrônica. Ouça:
A primeira gravação de Flor amorosa é de 1902, feita na Casa Edison pelos Irmãos Eymard, na alvorada do registro sonoro no Brasil, visto que a primeira gravação no país havia sido feita no mesmo ano. Ouça aí essa delícia.
Esta é a Fuga nº 2 em dó menor, do primeiro livro do Cravo Bem Temperado, composto por Johann Sebastian Bach em 1722. As três vozes da peça, escrita para cravo, são cantadas aqui com sons de arrotos meus.
OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:
A produção desta Fuga II (gravação, onde contei com a ajuda de uma latinha de coca-cola; edição de som e mixagem no Reaper) está registrada neste pequeno vídeo logo abaixo.
Em 2000, gravei uma primeira versão dessa ideia (a Fuga II “arrotada”), especialmente para uma apresentação do duo Artesanato Furioso. É a versão a seguir.
Fuga 2 em cópia manuscrita do compositor, feita no ano da composição (1722). O fac-símile completo do livro está disponível no International Music Score Library Project.
Esta é uma melodia que criei hoje, com a ideia de desenvolvê-la num arranjo maior, provavelmente eletrônico. A parte A é uma versão doristi de “Early one morning“, uma canção folclórica inglesa; a segunda parte foi composta mais livremente, mas também em doristi. E o desenho pintado é só uma caboquice que fiz no Gimp.
O Anticristinho é um choro que fiz a partir do solo que usei no meio da minha música “Anticristo“, que estou gravando pro meu próximo disco, o FGC Vol. 6(66). E esse solo, por sinal, foi criado a partir do arranjo que fiz pra música “Índio Civilizado“, que gravei no disco do compositor Juvenal Imbiriba – o solo é a versão Doristi deste arranjo.
O “Movimento de Roda de Curimbó” é um grupo de pau-e-corda da vila de Alter-do-chão (Santarém, PA), formado pelos músicos Chico Malta, Helder Catraca, Jackson Rêgo, “Seu” Camargo, Hermes e Osmarino Freitas. As 10 músicas deste disco foram gravadas ao longo do ano de 2011 e lançadas em janeiro de 2012. Contei com as participações especiais de Dona Onete (cantando na faixa 1, e autora das faixas 1 e 11), Cristina Caetano (cantando na faixa 11), Pio Lobato (banjo na faixa 1), dos saxofonistas Junior Castro (faixas 4, 6 e 10) e Serginho (faixas 1 e 2), do trombonista Eri (faixa 3), e do baixista Dórisson (faixa 3). Os arranjos, gravação e mixagem são meus. Também toquei a flauta doce nas faixas 5 e 9, e uma flauta transversal de bambu na faixa 8.