Vídeos da Feira Cultura Digital dos Bairros

Estas são imagens de alguns músicos que tocaram na Feira Cultura Digital dos Bairros, que aconteceu no bairro do Santarenzinho nos dias 7, 8, e 9 de abril.

07.04.2010 – Noite de abertura
Na noite de abertura tocaram o grupo Nossas Lembranças (do bairro do Maracanã) e os músicos Juvenal Imbiriba (da comunidade Amanim, no rio Arapiuns) e o Chico Malta (de Alter-do-chão).

08.04.2010 – Show de calouros

As interpretações vencedoras do Show de Calouros da Feira Cultura Digital, apresentado pelo Mestre de Cerimônia Magnólio, foram as de Milena Mota (Mente tão bem), Kleber Pagel (Estou apaixonado) e Rafaela Marquelane (Infiel)

09.04.2010 – Festival de Música
Os três primeiros lugares do Festival de Música da Feira Cultura Digital dos Bairros foram:
Hugo Herlon, com a música “Enquanto eu te espero” (62 pontos);
Hiller dos Santos Souza, com “Mina” (61 pontos) e
André de Souza, com “Viver pela fé” (59 pontos).

Assista à participação de Hiller dos Santos Souza, o segundo colocado, com a música “Mina”.

Além do Festival de Música, a noite de encerramento contou com diversos músicos e grupos, entre eles o trio formado por Quinhos Caetés, Daniel Luís e Ronaldo Eli, representando o Coco de Umbigada de Pernambuco.

E a noite “fechou” com o som da Companhia Papo Show, de Altamira. Para mais informações sobre o evento, visite o blog oficial da Feira Cultura Digital dos Bairros.

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Mestre Cardoso – Especial no Cena Musical

Este é o Programa Cena Musical – Especial com o Mestre Cardoso, de Ourém, exibido na TV Cultura do Pará em 23 de maio de 2009. Acompanhando o Mestre, estamos eu (na flauta), o Allan Carvalho (no banjo), e o Batalhão da Estrela, regido pelo Rafael Barros. Apresentação de Isidoro Calixto.

Curta logo abaixo o programa completo, dividido em seis partes.

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Familiares reconhecem Mestre Cardoso no Blog FGC

Olha que história bacana eu soube hoje! Quase 60 anos depois de ir embora da casa dos pais sem despedir-se, Mestre Cardoso entra em contato novamente com seus familiares, e o contato surgiu depois que ele foi reconhecido pela Solange, neta de sua irmã, num post aqui do blog. 

 Segundo o meu amigo Arlindo Matos, de Ourém, “ela [a Solange] me disse que a avó falou de um problema que o Cardoso teve no ouvido quando criança. Ela identificou essa alteração na orelha dele através de fotos do teu blog (…)  Essas senhas foram lhe dando a certeza que era ele mesmo”.

Mestre Cardoso,de  Ourém, aos 20 anos
Cardoso aos 20 anos (imagem enviada pela Solange).

Quando ainda morava em Ourém, algumas vezes eu pedi pro Mestre me contar sua história, e principalmente, sobre a viagem que ele fez do Piauí pra cá (Clique aqui para ouvir um depoimento dele sobre isso). Ele falava também dos vários irmãos e da falta de informações sobre eles – sabia apenas que tinha familiares em Brasília, e quase nada mais. Pois no sábado passado, através do telefone do Arlindo, o Cardoso falou com sua irmã Joana e outros familiares que moram na Capital Federal.

Fiquei sabendo um pouco mais da história da família do Cardoso: Dos dez irmãos, seis já faleceram, sendo o Cardoso (com 76 anos) o único homem ainda vivo. Duas irmãs (Joana, de 96 anos; e Neide, 94) moram em Brasília; e outra irmã, Alice, a mais nova, na Argentina. E dando continuidade à brincadeira do boi na família, o Pedrinho, filho da Solange, tem lá em Brasília o seu boi também!

Criança com um boi-bumbá ao lado
Pedrinho e o boi.

Há exatos 3 anos (em 9 de novembro de 2006), o Cardoso cantou pra mim uma música chamada “Eu recebi notícia de um irmão meu de Brasília”. Ele disse em uma entrevista no programa Sala de Reboco (que eu apresentava na Rádio Tembés de Ourém), que a música tratava duma carta que ele havia recebido de um irmão.

Eu recebi notícia de um irmão meu de Brasília

Eu recebi notícia / dum irmão meu de Brasília
Há muito tempo / viajo com sua família

Ele mandou uma carta / não mandou fotografia
Pra relembrar o passado / do tempo que nós se via

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“Cantação de rua” dos Arrastões do Pavulagem (2008)

Esse livreto que estou disponibilizando aqui no blog, em formato pdf, foi feito para os Arrastões de Junho do Arraial do Pavulagem. Ele traz 15 canções que foram ensaiadas e cantadas pelo Batalhão da Estrela nas ruas da Capital. Além disso, vem com uma ficha técnica bem detalhada do evento. A transcrição das partituras foi feita por mim, e o projeto gráfico é de Éder Oliveira e Natany Rodrigues.

O mateiral teve farta distribuição gratuita durante o período dos arrastões, mas acredito que já não se consegue mais um exemplar tão facilmente. Por isso, e por achar que contém partituras de amplo interesse, coloco ele aqui (arquivo pdf).

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Cardoso canta as toadas do boi Ouro Fino para 2008

Aqui estão as toadas que Mestre Cardoso preparou este ano para as brincadeiras do seu boi Ouro Fino, de Ourém (PA). Nessas gravações, Cardoso cantou e tocou o tambor. Em algumas faixas, eu gravei a minha voz para o coro, e usei samples de instrumentos de percussão retirados do disco “Galo de campina” (2005).

Gravei essas músicas no mês de Julho, no período em que estive com Cardoso para defender com ele a música “Não sou Norte-americano” no XXV FMO (veja o vídeo da apresentação no post anterior). A última faixa é, por sinal, o áudio dessa apresentação.

Ouça e curta o som do Mestre. E se quiser baixar todas as faixas em um único arquivo zipado, clique aqui.

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Verequete Chama!

Na última sexta (6 de junho), no Teatro do Centur, aconteceu o show “Verequete Chama”, em benefício de Mestre Verequete, que estava internado há vários dias devido a uma pneumonia. A noite contou com a participação dos artistas Paulinho Mururé, Eduardo Dias e Alcyr Guimarães, dos grupos Mandinga da Amazônia, Sabor Marajoara, Sancari e Uirapuru; além da bateria da escola de samba Embaixada da Pedreira, que em 2003 venceu concurso da Prefeitura de Belém, tocando na avenida um samba criado em homenagem ao compositor.

Confira abaixo os momentos do show que ficaram por conta do carimbó pau e corda dos grupos Sancari (nas três primeiras faixas) e Uirapuru (faixas 4, 5 e 6)  – este último formado em 1971, e que foi o grupo que acompanhou Verequete ao longo de sua carreira. O encerramento é ao som da bateria da escola da Pedreira.

Para baixar todas as músicas, clique aqui (arquivo zip).
O Show foi organizado por Allan Carvalho, Zezé Costa e Lucélia Costa.

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Boi Orube, do Satélite (Belém – PA).

Dia 17 de maio de 2008 estive na Escola Estadual D. Helena Guilhon, no Satélite, convidado pelo Erivelton Araújo, pra gravar a batucada do Boi Orube, formada por crianças e adolescentes. O boi Orube é um projeto criado por moradores do bairro, interessados em montar um boi-bumbá para a quadra junina deste ano.

Eles contaram com o apoio (entre outros) do Instituto Arraial do Pavulagem, que doou um boi e emprestou brinquedos; da Fundação Curro Velho, que ofereceu as oficinas de Canto (com Luizinho Lins), Percussão (Rafael Barros) e dança (Bruna); do Centro Comunitário Satélite, cedendo o espaço para as oficinas; e da Verde Móveis, que doou madeiras para a oficina de construção de instrumentos, com Mestre Ray, de Icoaraci, onde foram confeccionadas barricas, maracás, matracas, ganzás e recos.
O repertório do boi Orube (que em Tupi, significa “aquele que contagia, que traz alegria”) têm diversas toadas dos Mestres Cardoso (faixas 1, 2, 3 e 6) e Faustino (faixas 4 e 5), de Ourém. Os Mestre ouremenses já tiveram suas toadas tocadas em vários arrastões do Pavulagem (confira aqui e aqui), e é com grande prazer que eu vejo as suas criações conquistando espaço fora do município de Ourém. As músicas desses amos, cantadas pelos integrantes do Boi Orube, foram registradas originalmente nos três discos que lancei com eles em 2005 e 2006 (Galo de Campina, e Bois de Ourém Vol. 1 e 2).

Ouça as gravações do Boi Orube nos links abaixo. E baixe todas as músicas em um único arquivo clicando aqui (arquivo zip).

E assista aqui no Youtube um vídeo feito durante a gravação.

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Caê Caê na Aldeia Tembé – Festa das Moças 2003

Nos dias 24, 25 e 26 de novembro de 2003 fui, acompanhado da Lila e dos meus amigos Arlindo Matos e Marcilene (de Ourém), à aldeia Frasqueira, dos índios Tembé, localizada no município de Santa Luzia do Pará. A festa, que dura uma semana, é um ritual de passagem que comemora a entrada das índias na adolescência, e não era realizada há vários anos. Um barracão construído num canto da aldeia era o local onde cantavam e dançavam o Caê Caê – dança tradicional daquele povo. As músicas falam dos animais da floresta, e apenas maracas são usadas para acompanhar as vozes. A dança é uma roda, que se faz aos pares em volta do centro do barracão. Algumas vezes se dançava do lado de fora, avançando de mãos dadas, formando uma longa barreira. Aqui estão quatro momentos dos Tembé cantando o Caê-Caê.

Para baixar as músicas acima em um único arquivo, clique aqui (arquivo zip).

E logo abaixo, algumas fotos tiradas durante a festa.

As pinturas corporais são feitas com óleo de jenipapo, e ficam marcadas no corpo por aproximadamente duas semanas. Não adiante esfregar – não sai. Essas pinturas representam animais como o macaco, a onça e a cobra.

As guaribas e os mutuns ficam vários dias sendo moqueados. Quando estão bem secos, são então pilados e viram uma farinha. Dessa farinha é feito um bolo, que, segundo os costumes do povo Tembé, apenas os adultos podem comer. Então, as moças para as quais a festa está sendo feita, comem o bolo pela primeira vez.

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Festa a Ogum no Terreiro de Tambor de Mina de Pai Brasil

Os áudios desse post foram gravados no dia 21 de abril de 2007 quando visitei, com minha amiga Laurenir Peniche, o terreiro de tambor de mina de Pai Brasil, no bairro Jardim Sideral, em Belém do Pará, durante uma festa em homenagem a Ogum.

Se quiser, baixe todas as músicas em um único arquivo aqui (arquivo zip).

Preparei também o vídeo abaixo com imagens dessa visita ao terreiro. Repare na galera cantando parabéns a Ogum no final.

Por fim, eis o álbum de fotos da festa:

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Bois de Ourém Vol. 2

Continuando a publicação dos discos da coleção “Bois de Ourém”, que iniciou na postagem anterior, aqui estão reproduzidas as informações do encarte do disco Bois de Ourém Vol. 2.

Pai-do Campo

Comandado por Faustino Almeida de Oliveira, o boi tem 18 anos de atividades no município de Ourém, quando a família de Mestre Faustino e Dona Miloca (proprietária do boi) se mudaram para o local. Antes disso, o grupo já brincava no Pacuí Claro, localidade do município de Capitão Poço, de onde são originários. Mestre Faustino começou a brincar boi com 10 anos de idade, junto com tios e irmãos, que todo ano montavam o brinquedo. O grupo, que nesses dezoito anos já se chamou “Flor-do-Campo” e “Dominador”, possui 40 integrantes.

Geringonça

O caçula dos bois de Ourém foi montado em 2005, a pedido do vereador Junhão, que chamou o amo Antônio Pereira de Sousa “Tuíte”, para reestruturar o antigo boi “Geringonça”, de Bené Careca, já falecido. Mestre Tuíte já comandou boi na região de Santarém, local de onde veio, e brinca em parceira com o Pai-do-Campo.

Músicos

Tambores: Faustino Almeida de Oliveira, Sales Machado e Artur “Sukita”
Onça, pandeiro, maracá, triângulo: Kayse Ribeiro de Oliveira
Tamanco: Sales Machado
Coro (Pai-do-Campo): Paulina Ribeiro de Oliveira, Salles Machado e André
Coro (Geringonça): Maria Pedro da Silva “Louza”, Raimunda “Piticó” e Dioclécia
Faustino Almeida de Oliveira: Voz (Pai do campo)
Antônio Pereira de Sousa “Tuíte”: Voz (Geringonça)
Produção, gravação e textos: Fábio Cavalcante”

Ouça as músicas do disco Bois de Ourém Vol. 2 a partir dos links abaixo. Para baixar o disco completo, clique aqui (arquivo zip).

Mais informações sobre o álbum estão aqui nesta página, no sítio FGC Produções.

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