Lundu – ao vivo no 7 Set Independente

Este vídeo é de uma participação que fiz no programa “7 Set Independente”, exibido pela TV Cultura do Pará, no dia 20 de março de 2010. A música que tô tocando é o Lundu – um tema de domínio público do folclore marajoara, e o software controlado pelo teclado é o Reaktor.

O programa  é dirigido pelo Guaraci Júnior, e apresentado pela Carol.

E logo abaixo tem trechos das conversas que rolaram no programa, onde falo sobre o equipamento que tenho usado e de projetos atuais.

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Lundu

Gravei essa semana o “Lundu Marajoara”. O instrumental foi todo feito no Reaktor, que já venho estudando e experimentando desde o Vol. 5.

PS: Essa melodia, tradicional do Marajó, eu já tinha gravado antes em 1999, toda no Fruity Loops. É a quinta faixa do meu FGC Vol. 0. Ouça aí.

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Chico Tripa – Diário de um Palhaço

Cássio Tavernard caracterizado como Chico Tripa
Chico Tripa, por Cássio Tavernard.

“Chico Tripa – Diário de um Palhaço” é um projeto do Cássio Tavernard contemplado este ano com uma Bolsa de Pesquisa e Criação do IAP. O resultado foi uma vídeo-performance apresentada neste 16 de dezembro na sala de dança do Instituto. O vídeo no final desta postagem foi projetado na apresentação pelo próprio Chico Tripa, interpretado pelo Cássio. Ele está dividido em duas partes, devido à limitação de tempo do YouTube, onde está hospedado. Além disto, algumas cenas foram editadas porque só faziam sentido na apresentação, principalmente nos momentos em que o ator interagia com as animações.

A Direção Musical é minha. Ouça logo abaixo as músicas que compus pro projeto. Pra baixá-las num único arquivo, clique aqui (arquivo zip).

Contamos com as participações especias do músico Delcley Machado, que  tocou guitarra em “Maquiagem” e na cena do trem partindo; e da cantora Andréa Pinheiro com o Conjunto Galo Preto, que interpretam no final do filme “Luz negra“, de Nelson Cavaquinho e Amâncio Cardoso. A faixa faz parte do disco “Andréa Pinheiro & Galo Preto”, gravado em 2004.

Na cena de equilibrismo, a música é de Chico Marx, retirado do filme “At the circus”, feito pelos Irmão Marx em 1939. As músicas que tocam no início da segunda parte são “That’s Amore” de Dean Martin, e o tema do Circo de Charlie Chaplin. Veja o filme a seguir.

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Retumbão – Vídeo

Este vídeo é uma execução do arranjo que fiz pro “Retumbão”, gravado no Vol. 5. A música foi toda feita no Reaktor, com samples da voz do Mauri, de um maracá de Mestre Cardoso, e etc.; além de intrumentos sintetizadores. O Reaktor é controlado através dum teclado Oxygen8; e a filmagem foi feita pela Luciana Leal. Veja aqui:

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FGC Vol. 5

Aqui está meu quinto disco, um “falso 78 rpm” com as músicas Retumbão (um tema tradicional da Marujada de Bragança/PA) e “Vem cá, macaco”, gravadas nesses meses de outubro e novembro. O projeto gráfico é da Luciana Leal.

OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

O Retumbão bragantino, a faixa 1, contém samples da voz do Mauri e do maracá de lata de Mestre Cardoso. É um tema que tenho tocado com constância desde quando era flautista do grupo parafolclórico Tanguru-Pará. A gravação abaixo, por exemplo, é de uma apresentação do grupo em 1997, no Teatro Margarida Schivasappa.

Além disso, gravei esse tema nos álbuns FGC Vol. 0, de 2000, e Doristi, de 2006. Neste último, com a melodia invertida. Ouça só:

“Vem cá, macaco”, a faixa 2, foi composta e gravada originalmente em 2007, pra abertura do curta de animação “A Onda”, dirigido por Cássio Tavernard.

Por fim, a quem interessar, o songbook de FGC, Vol. 5, com as melodias cifradas, está disponível no site da Amazon.

Capa do songbook FGC Vol. 5, de Fábio Cavalcante
FGC, Vol. 5: Songbook (2009, Belém, Pará). Com melodias cifradas das faixas duas instrumentais.
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Familiares reconhecem Mestre Cardoso no Blog FGC

Olha que história bacana eu soube hoje! Quase 60 anos depois de ir embora da casa dos pais sem despedir-se, Mestre Cardoso entra em contato novamente com seus familiares, e o contato surgiu depois que ele foi reconhecido pela Solange, neta de sua irmã, num post aqui do blog. 

 Segundo o meu amigo Arlindo Matos, de Ourém, “ela [a Solange] me disse que a avó falou de um problema que o Cardoso teve no ouvido quando criança. Ela identificou essa alteração na orelha dele através de fotos do teu blog (…)  Essas senhas foram lhe dando a certeza que era ele mesmo”.

Mestre Cardoso,de  Ourém, aos 20 anos
Cardoso aos 20 anos (imagem enviada pela Solange).

Quando ainda morava em Ourém, algumas vezes eu pedi pro Mestre me contar sua história, e principalmente, sobre a viagem que ele fez do Piauí pra cá (Clique aqui para ouvir um depoimento dele sobre isso). Ele falava também dos vários irmãos e da falta de informações sobre eles – sabia apenas que tinha familiares em Brasília, e quase nada mais. Pois no sábado passado, através do telefone do Arlindo, o Cardoso falou com sua irmã Joana e outros familiares que moram na Capital Federal.

Fiquei sabendo um pouco mais da história da família do Cardoso: Dos dez irmãos, seis já faleceram, sendo o Cardoso (com 76 anos) o único homem ainda vivo. Duas irmãs (Joana, de 96 anos; e Neide, 94) moram em Brasília; e outra irmã, Alice, a mais nova, na Argentina. E dando continuidade à brincadeira do boi na família, o Pedrinho, filho da Solange, tem lá em Brasília o seu boi também!

Criança com um boi-bumbá ao lado
Pedrinho e o boi.

Há exatos 3 anos (em 9 de novembro de 2006), o Cardoso cantou pra mim uma música chamada “Eu recebi notícia de um irmão meu de Brasília”. Ele disse em uma entrevista no programa Sala de Reboco (que eu apresentava na Rádio Tembés de Ourém), que a música tratava duma carta que ele havia recebido de um irmão.

Eu recebi notícia de um irmão meu de Brasília

Eu recebi notícia / dum irmão meu de Brasília
Há muito tempo / viajo com sua família

Ele mandou uma carta / não mandou fotografia
Pra relembrar o passado / do tempo que nós se via

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Preto no Branco

Programa do show Preto no Branco, de Luís Girard
Preto no Branco – Capa do programa

O show Preto no Branco, do cantor Luís Girard, aconteceu em maio de 1998 no Teatro Experimental Waldemar Henrique. Participaram os músicos: Arthur Alves (cello), Allan Carvalho (banjo), Cláudio Costa (percussões), Fábio Cavalcante (flauta transversal), Márcio Jardim (percussões), Príamo Brandão (contrabaixo) e Renato Torres (guitarra). Além de tocar flauta, o Girard me convidou pra assinar os arranjos e a direção musical do espetáculo. Também estavam presentes na produção: Plínio Palha (figurinos e maquiagem), Melba Lois (iluminação), Ronalda Simone (interpretando uma feiticeira) e Luís Carlos França (direção geral).

Parte interna do programa do Show Preto no Branco, de Luis Girard
Programa

Ouça logo abaixo algumas músicas do repertório. E para baixar todo o show em um único arquivo, clique aqui (arquivo zip).

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Ovelhas

Publiquei na internet o desenho animado “Ovelhas”, da “Só H – Produções áudio-visuá”, um projeto independente meu e da Luciana Leal.

“Ovelhas” é baseado numa ideia de Inaê Nascimento. O roteiro simples e gracioso, que recebeu adaptações da Luciana Leal, sugere uma explicação para as nuvens do céu. Toda a produção ficou por minha conta (sonoplastia) e da Lu (animação em flash); bem como a direção, feita por nós dois.

Uma palavra sobre a Só H:

Eu e Luciana temos um monte de projetos. Com tantas coisas pretendidas, decidimos criar nossa própria produtora independente e tirar as ideias do papel. Mas o tempo foi passando e as resmas de papel aumentando, até que decidimos batizar a produtora para que ela pudesse parecer um pouco mais real.

“Égua, a gente é só papo furado, só bafo, só embromação!”, comentamos uma vez. Assim veio o nome “Só H”. Continuamos embromando muita coisa, mas o primeiro produto tá no ar. Agora é usar mais papel pra continuar anotando as ideias.

Cartaz do curta metragem de animação Ovelhas
Cartaz por Luciana Leal
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Trilhas sonoras FGC

Assim como na postagem anterior, apresento aqui um novo disco feito com material antigo selecionado. Esta é uma seleção de trilhas sonoras que produzi pra teatro e vídeo.

Seguem algumas informações:
A linda melodia do mantra (faixa 3) é do cantor Rafael Nolleto. A letra é do Ronald Bergman, o diretor do espetáculo e grande amigo falecido em junho passado. Minha participação aqui está no arranjo das vozes e gravação.
A música “É a pororoca” (faixa 5) é do compositor ouremense Rivaldo Lopes. A original chama-se “É o Papa-tudo”, e é uma homenagem a uma aparelhagem local. A adaptação da letra é minha, que foi cantada por Iraçu Silva, também da cidade de Ourém.
A Valsa (faixa 9) que está aqui como um instrumental, serve de base para uma canção interpretada ao vivo pelo ator Paulo Ricardo. A melodia é da valsa da Ciranda do norte, do folclore amazonense.

Baixe o disco Trilhas sonoras FGC, completo, clicando aqui (arquivo zip).

E mais algumas informações:

01 – Construção. Da peça “Duas tábuas e uma paixão” (2001). Escola de Teatro e Dança da UFPA. Direção: Wlad Lima.

02 – Dança do Enteu. Da peça “Ad infinitum” (1999). Companhia Atores Contemporâneos. Direção: Miguel Santa Brígida.
03 – Mantra. Da peça “Negra memória” (2008). Direção: Ronald Bergman.
04 – Abertura. Do curta de animação “A Onda” (2005). Direção: Cássio Tavernard.
05 – É a Pororoca. Do curta de animação “A Onda” (2005). Direção: Cássio Tavernard.
06 – Lua. Da peça “Ora noite, ora dia” (2002). Inbust – Teatro com bonecos. Direção: Adriana Cruz.
07 – Papel. Da peça “Paixão barata e Madalenas” (2001). Escola de Teatro e Dança da UFPA. Direção: Wlad Lima e Karine Jansen.
08 – Choque. Da peça “Paixão barata e Madalenas” (2001). Escola de Teatro e Dança da UFPA. Direção: Wlad Lima e Karine Jansen.
09 – Valsa. Da peça “A Peleja da Princesa Mariana e seu Pássaro Garça Dourada contra a terrível Rainha Valéria de Marambaia e a Feiticeira do Mal” (2002). Inbust – Teatro com bonecos. Direção: Adriana Cruz.
10 – Quem manda ser traíra? Do curta de animação “O Rapto do Peixe-boi” (2009). Direção: Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar.

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FGC Vol. 0

Aqui estão 8 músicas gravadas por mim nos anos de 1999 e 2000. Elas não foram feitas pra compor um álbum, mas como são peças avulsas produzidas antes do disco FGC Vol. 1, resolvi reuní-las agora sob o título FGC Vol. 0.

Capa do álbum FGC. Vol. 0, de Fábio Cavalcante, por Luciana Leal
Arte da capa de Luciana Leal

A capa do disco é da Luciana Leal. O instrumental é quase todo eletrônico, criado com um sequenciador dr5 da Boss e soundfonts (o mesmo instrumental usado no FGC Vol. 1). O Allan Carvalho participa cantando a ainda inédita “Guarânia”, do Ronaldo Silva. O título Guarânia foi dado por mim e pelo Allan, já que o Ronaldo nunca definiu o nome dela. Caso isso venha a acontecer, eu troco mais tarde.

A partitura de “3,1415926535897932384626433832795” (faixa 6) pode ser baixada aqui. Ouça as músicas no player abaixo.

A ficha técnica é a seguinte:

01. Lundu dos caboclos (Waldemar Henrique / João de Jesus Paes Loreiro) – 2:44
Instrumentos eletrônicos, violão e voz: Fábio Cavalcante.
02. Retumbão (DP – Domínio Público) – 2:49
Instrumentos eletrônicos e violão: Fábio Cavalcante.
03. Os 8 batutas (Pixinguinha / Benedito Lacerda) – 5:01
Instrumentos eletrônicos: Fábio Cavalcante.
04. A última papa do bebê (Fábio Cavalcante) – 5:02
Instrumentos eletrônicos: Fábio Cavalcante.
05. Lundu (DP – Domínio Público) – 2:40
Instrumentos eletrônicos: Fábio Cavalcante.
06. 3,1415926535897932384626433832795 (Fábio Cavalcante) – 1:42
Instrumentos eletrônicos: Fábio Cavalcante.
07. Rodopiado (Ronaldo Silva) – 3:15
Instrumentos eletrônicos e voz: Fábio Cavalcante.
08. Guarânia (Ronaldo Silva) – 3:04
Violões: Fábio Cavalcante.
Voz: Allan Carvalho.

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