Boi Orube, do Satélite (Belém – PA).

Dia 17 de maio de 2008 estive na Escola Estadual D. Helena Guilhon, no Satélite, convidado pelo Erivelton Araújo, pra gravar a batucada do Boi Orube, formada por crianças e adolescentes. O boi Orube é um projeto criado por moradores do bairro, interessados em montar um boi-bumbá para a quadra junina deste ano.

Eles contaram com o apoio (entre outros) do Instituto Arraial do Pavulagem, que doou um boi e emprestou brinquedos; da Fundação Curro Velho, que ofereceu as oficinas de Canto (com Luizinho Lins), Percussão (Rafael Barros) e dança (Bruna); do Centro Comunitário Satélite, cedendo o espaço para as oficinas; e da Verde Móveis, que doou madeiras para a oficina de construção de instrumentos, com Mestre Ray, de Icoaraci, onde foram confeccionadas barricas, maracás, matracas, ganzás e recos.
O repertório do boi Orube (que em Tupi, significa “aquele que contagia, que traz alegria”) têm diversas toadas dos Mestres Cardoso (faixas 1, 2, 3 e 6) e Faustino (faixas 4 e 5), de Ourém. Os Mestre ouremenses já tiveram suas toadas tocadas em vários arrastões do Pavulagem (confira aqui e aqui), e é com grande prazer que eu vejo as suas criações conquistando espaço fora do município de Ourém. As músicas desses amos, cantadas pelos integrantes do Boi Orube, foram registradas originalmente nos três discos que lancei com eles em 2005 e 2006 (Galo de Campina, e Bois de Ourém Vol. 1 e 2).

Ouça as gravações do Boi Orube nos links abaixo. E baixe todas as músicas em um único arquivo clicando aqui (arquivo zip).

E assista aqui no Youtube um vídeo feito durante a gravação.

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Caê Caê na Aldeia Tembé – Festa das Moças 2003

Nos dias 24, 25 e 26 de novembro de 2003 fui, acompanhado da Lila e dos meus amigos Arlindo Matos e Marcilene (de Ourém), à aldeia Frasqueira, dos índios Tembé, localizada no município de Santa Luzia do Pará. A festa, que dura uma semana, é um ritual de passagem que comemora a entrada das índias na adolescência, e não era realizada há vários anos. Um barracão construído num canto da aldeia era o local onde cantavam e dançavam o Caê Caê – dança tradicional daquele povo. As músicas falam dos animais da floresta, e apenas maracas são usadas para acompanhar as vozes. A dança é uma roda, que se faz aos pares em volta do centro do barracão. Algumas vezes se dançava do lado de fora, avançando de mãos dadas, formando uma longa barreira. Aqui estão quatro momentos dos Tembé cantando o Caê-Caê.

Para baixar as músicas acima em um único arquivo, clique aqui (arquivo zip).

E logo abaixo, algumas fotos tiradas durante a festa.

As pinturas corporais são feitas com óleo de jenipapo, e ficam marcadas no corpo por aproximadamente duas semanas. Não adiante esfregar – não sai. Essas pinturas representam animais como o macaco, a onça e a cobra.

As guaribas e os mutuns ficam vários dias sendo moqueados. Quando estão bem secos, são então pilados e viram uma farinha. Dessa farinha é feito um bolo, que, segundo os costumes do povo Tembé, apenas os adultos podem comer. Então, as moças para as quais a festa está sendo feita, comem o bolo pela primeira vez.

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Festa a Ogum no Terreiro de Tambor de Mina de Pai Brasil

Os áudios desse post foram gravados no dia 21 de abril de 2007 quando visitei, com minha amiga Laurenir Peniche, o terreiro de tambor de mina de Pai Brasil, no bairro Jardim Sideral, em Belém do Pará, durante uma festa em homenagem a Ogum.

Se quiser, baixe todas as músicas em um único arquivo aqui (arquivo zip).

Preparei também o vídeo abaixo com imagens dessa visita ao terreiro. Repare na galera cantando parabéns a Ogum no final.

Por fim, eis o álbum de fotos da festa:

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Bois de Ourém Vol. 2

Continuando a publicação dos discos da coleção “Bois de Ourém”, que iniciou na postagem anterior, aqui estão reproduzidas as informações do encarte do disco Bois de Ourém Vol. 2.

Pai-do Campo

Comandado por Faustino Almeida de Oliveira, o boi tem 18 anos de atividades no município de Ourém, quando a família de Mestre Faustino e Dona Miloca (proprietária do boi) se mudaram para o local. Antes disso, o grupo já brincava no Pacuí Claro, localidade do município de Capitão Poço, de onde são originários. Mestre Faustino começou a brincar boi com 10 anos de idade, junto com tios e irmãos, que todo ano montavam o brinquedo. O grupo, que nesses dezoito anos já se chamou “Flor-do-Campo” e “Dominador”, possui 40 integrantes.

Geringonça

O caçula dos bois de Ourém foi montado em 2005, a pedido do vereador Junhão, que chamou o amo Antônio Pereira de Sousa “Tuíte”, para reestruturar o antigo boi “Geringonça”, de Bené Careca, já falecido. Mestre Tuíte já comandou boi na região de Santarém, local de onde veio, e brinca em parceira com o Pai-do-Campo.

Músicos

Tambores: Faustino Almeida de Oliveira, Sales Machado e Artur “Sukita”
Onça, pandeiro, maracá, triângulo: Kayse Ribeiro de Oliveira
Tamanco: Sales Machado
Coro (Pai-do-Campo): Paulina Ribeiro de Oliveira, Salles Machado e André
Coro (Geringonça): Maria Pedro da Silva “Louza”, Raimunda “Piticó” e Dioclécia
Faustino Almeida de Oliveira: Voz (Pai do campo)
Antônio Pereira de Sousa “Tuíte”: Voz (Geringonça)
Produção, gravação e textos: Fábio Cavalcante”

Ouça as músicas do disco Bois de Ourém Vol. 2 a partir dos links abaixo. Para baixar o disco completo, clique aqui (arquivo zip).

Mais informações sobre o álbum estão aqui nesta página, no sítio FGC Produções.

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Bois de Ourém Vol.1 (2006)

A coleção Bois de Ourém foi lançada em julho de 2006, em Belém, durante o tradicional Arrastão do Pavulagem. Na época eu apresentava aos sábados o programa “Sala de reboco”, na rádio Tembés, de Ourém, onde os amos dos bois haviam participado diversas vezes, e gravado algumas centenas de músicas. Empolgado com a beleza daquelas toadas, que são criadas aos montes por lá, fiz uma seleção de seis músicas de cada um dos quatro grupos do lugar, para produzir os dois discos. O “Bois de Ourém Vol. 1” é com os bois “Flor-do-Campo” (de Mestre Julião – da comunidade do Mocambo) e “Ouro Fino” (de Mestre Cardoso). O Volume 2 traz os bois “Pai-do-Campo” (Mestre Faustino) e “Geringonça” (Mestre Tuíte).

O encarte do disco “Bois de Ourém Vol.1” vinha com uma breve história dos bois, dos amos, e a ficha técnica que reproduzo abaixo:

Flor-do-Campo

O mais antigo boi de Ourém em atividade é o do Mocambo – localidade quilombola próxima à sede do município. O fundador da brincadeira foi Sebastião dos Santos “Bofiá”, falecido em 1961. Em 64, Julião dos Santos, filho do Bofiá, assumiu o brinquedo e até hoje mantém a tradição. O boi foi vencedor de diversos concursos de Boi-Bumbá realizados na região. O grupo comandado por Julião teve várias denominações, como “Ás de ouro”, “Flor da mocidade”, “Flor da fazenda”, “Mimo dourado” e “Mimo do gado”. O nome “Flor-do-Campo” está registrado há quatro anos.

Ouro Fino

O Ouro Fino surgiu em Ourém, no bairro do Porão, no ano de 1993, junto com a chegada à cidade de seu comandante José Ribamar Cardoso. Nascido na Parnaíba, Piauí, Mestre Cardoso foi amo de boi pela primeira vez, ainda na sua terra natal, aos 14 anos, com o “Dominante”. São quase seis décadas colocando o boi pra brincar. Em 2005, Mestre Cardoso gravou seu primeiro disco – “Galo de campina”.

Músicos do Flor-do-Campo

Tambores: Luís Carlos Rodrigues “Rato”, Zé Ferreira, Zé Francisco, João Batista “Bulica” e Simião.
Pandeiro e voz: Julião dos Santos.
Maracás: Zé Francisco, José Walter dos Santos “Waltinho” e Luís Carlos Rodrigues “Rato”
Triângulo: Fabinho
Onça: Walter dos Santos “Waltinho”
Coro: Zé Francisco, Luìs Carlos Rodrigues “Rato”, Zé Ferreira e João Batista “Bulica”.

Músicos do Ouro Fino

Elielson “Dodô” Medeiros Conceição: Atabaque, Pandeiro, triângulo e Coro.
Elailson “”tarugo” Medeiros Conceição: Tambor e Coro.
Evanilson “Bran” Medeiros Conceição: Tambor e Coro.
Edenilce “Ina” Medeiros Conceição: Coro.
Elza Nira Medeiros Conceição: Coro.
José Cardoso: Voz e onça.

Produção, gravação e texto: Fábio Cavalcante.”

Você ouve as músicas do disco “Bois de Ourém Vol. 1” no tocador abaixo. Para baixar o disco completo, clique aqui (arquivo zip). E para baixar as letras das toadas, aqui.

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Mestres de Ourém e as toadas da natureza

Toadas de Mestre Cardoso (amo do boi Ouro Fino, de Ourém) e Mestre Faustino (do boi Pai-do-Campo) estão no repertório do cordão do Peixe-Boi deste ano. Ambos falam da natureza. A “Preservação da natureza”, do Pai do Campo, já vem sendo cantada pelo batalhão do Pavulagem desde junho do ano passado. E “Cadê a floresta?” foi feita por Cardoso especialmente pro arrastão do próximo domingo.

Cadê a floresta?
(Mestre Cardoso)

Mamãe, cadê a floresta?
Nossas vertentes, beleza
Os peixes da piracema
Não tem mais essa riqueza

Meu filho, o rio Guamá
Criou pai, filho e bisnetos
Agora só tem o resto
Do verde da Natureza

Mamãe, cadê a floresta?
O que é que o pássaro come
Meu filho, é assim mesmo
Do passado fico o nome

Meu filho, o rio Guamá
Desmataram as cabeceiras
Não tem mais as cachoeiras
E quem faz isso é o homem

Este vídeo foi feito durante a apresentação de Cardoso e Faustino na I FEMAE (Feira de Música e Arte Estudantil), promovido pelo Colégio Pe. Ângelo Moretti, dia 29/12/2007, em Ourém. Os mestres são acompanhados por: Allan Carvalho (violão), Edgar Júnior (percussão), Fábio Cavalcante (flauta), Nazareno Silva (percussão) e Rubens Stanislaw (contrabaixo).
O ensaio com Cardoso que aparece no começo foi feito no sítio de Arlindo Matos.

Aproveitando o tema das toadas lançadas pelos mestres, aqui estão imagens de trechos do rio Guamá onde fazendeiros mandaram derrubar toda a mata ciliar.

E repare nas imagens a seguir:
1) Trecho do rio com uma margem preservada e outra destruída;
2) Assoreamento – as margens, sem as árvores para servir de apoio, vão caindo no rio e formando ilhas, secando e tornando a navegação impraticável;
3) Assoreamento em frente à cidade de Ourém – a linha preta traçada na foto marca o local onde ficava a margem original. Hoje, no período seco, é possível, na frente da cidade, atravessar o Guamá à pé!

Estudos feitos no município apontam que 47% da mata ciliar do rio já foi perdida, reduzindo em até 37% as espécies de peixes nas áreas mais agredidas. A situação continua, lamentavelmente, crescendo sem nenhum controle.

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Mestre Cardoso – Galo de Campina (2005)

Mestre Cardoso com chapéu de boi-bumbá

O Galo de Campina, do Mestre Cardoso, foi produzido, arranjado e gravado por mim em outubro de 2005, na cidade de Ourém, onde eu morava na época. Ele mostra o talento e a versatilidade do amo do Boi “Ouro Fino”, que aos 71 anos, mandava quente nos xotes, marchas, carimbós, sambas e toadas do seu primeiro disco. Lançado em Ourém (29/10/2005) e em Belém (04/11/2005), dele foram feitas 80 cópias, totalmente caseiras, com capas e encartes de papel reciclado, e cd’s gravados no computador.

Capa do álbum Galo de Campina, feito de papel reciclado

Escrevi essa breve biografia do Cardoso para o encarte.

“José Ribamar Cardoso nasceu na ParnaíbaPiauí, em 4 de janeiro de 1933, filho de João Cândido Cardoso e Maria Francisca Cardoso. Aos dez anos começou a brincar em bois tradicionais da região, entre eles os de Martiliano, Chico Camilo, Antônio Leal e José Calebre. Com o parceiro e amigo de escola Geraldo Magela do Carmo, montou aos 14 anos o Boi Dominante. O ano era 1947.
Com 20 anos vai para Coroatá, no Maranhão, onde conhece sua esposa Raimunda Lima da Silva. Com ela teve 14 filhos, dos quais seis sobreviveram. Em 1954, com 21 anos, muda-se para Carutapera. Logo depois chega no Pará, morando em ViseuBragança e Capitão Poço, até vir para Ourém em 1993, onde está até hoje. E até hoje, como faz há quase seis décadas, Cardoso coloca o boi para brincar todos os anos.
Trabalhou como agricultor e vaqueiro nas diversas regiões onde morou. Atualmente é amo do boi Ouro Fino. Das faixas deste CD, ‘Eu mandei fazer uma rosa’, ‘O Ataque de Nova York’, ‘A prisão de Saddam Hussein’, ‘Mandei fazer uma trincheira ontem ‘ e ‘Adeus morena’, são toadas cantadas pelos integrantes do seu brinquedo.”

Os músicos que participaram das gravações são: Aristides Borges (cavaquinho); João “Cego” da Silva Matos (sanfona e coro); Raimundo “Tuíca” da Silva Matos (barrica, pandeiro e coro); Fábio Cavalcante (flauta e coro); Lila Bemerguy (coro) e Mestre Cardoso (maracá, pandeiro, onça e voz).

Você pode ouvir as músicas do disco Galo de Campina a partir dos links abaixo. Para baixar o disco completo, clique aqui (arquivo zip).

Mais informações sobre o álbum estão aqui.

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Músicas da Marujada de Bragança – 2007

De 18 de dezembro a 1° de janeiro foi festejada a Marujada em Bragança (PA). Os ensaios no barração; a Furiosa tocando no coreto da praça; marujos e marujas de todas as idades dançando e se divertindo em louvor ao santo preto; as ladainhas das comitivas; cavalhada – que bela festa! O regional que mandava as danças pros marujos era formado por Zito e Lúcio (rabeca), Manel (Pandeiro), Zeca (Tambor), Kleber, Seu Pedro e Fernando (Banjo) e Júnior Soares (Violão).

Na festa da marujada, os marujos dançam roda, retumbão, xote, chorado, mazurca, arrasta-pé, valsa, a contradança… As gravações disponíveis aqui foram feitas por mim durante os ensaios e nos dias da festa.

Para baixar as músicas acima em um único arquivo, clique aqui (arquivo zip).

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Artesanato Furioso no ICA – Os vídeos da 2ª noite

Estão postados no Youtube os vídeos das 4 peças tocadas na apresentação do Artesanato Furioso que aconteceu no Instituto de Ciências da Arte (ICA), dia 23 de setembro de 2007, às 20 horas. A filmagem foi feita pelo Fábio Amaral. Mais informações sobre essa noitada: aqui mesmo no blog, no post “Artesanato Furioso no ICA – áudio“.

Os músicos participantes foram os seguintes.

01. Poluição sonora (Fábio Cavalcante)
Allan Carvalho: Balão
Cláudio Costa: Prato, faca e isopor
Fábio Cavalcante: Sons gravados
Valério Fiel da Costa: Copos e isopor

02. Kensho (Valério Fiel da Costa)
Allan Carvalho: Cadeira, roque-roque, percussão, microfone e voz
Cláudio Costa: Cadeira, roque-roque, percussão, microfone e voz
Valério Fiel da Costa: Cadeira, roque-roque, percussão, microfone e voz

03. Cirurgião (Fábio Cavalcante)
Alan Fonseca: Tarraxa de violão
Cláudio Costa: Tarraxa de violão e pente.
Fábio Cavalcante: Violão, pente e faca
Valério Fiel da Costa: Sons gravados

04. Trash plastic (Valério Fiel da Costa / Lilian Campesato)
Fábio Cavalcante: Plástico, microfone, lata de cerveja e fita gomada
Valério Fiel da Costa: Plástico, copo e papel

Esta foi a segunda noite do espetáculo “Artesanato Furioso no ICA”. Mais adiante disponibilizarei os vídeos da primeira noite (22/09), com as peças “Cu cagão”, “Silêncios, peixes e assombrações subaquáticas”, “Pérola”, “Missa” e “Música de microfonia”.

Este show teve o apoio do Instituto de Ciências da Arte (ICA) e do Teatro Experimental Waldemar Henrique.

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Estrela Dalva – Mestre Cardoso e os Bois de Ourém no Círio 2007

A toada Estrela Dalva, de Mestre Cardoso, amo do boi Ouro Fino de Ourém, está no repertório do arrastão que o Arraial do Pavulagem realiza esse sábado de manhã, logo após a chegada da imagem da santa na escadinha do cais do porto. Mestre Cardoso vem à capital junto com outros amos daquele município, e vão mostrar a sua brincadeira na praça dos estivadores, antes da saída do arrastão. E na chegada, na praça do Carmo, Cardoso deve cantar junto com a batalhão a sua toada Estrela Dalva, que foi composta esse ano para o arrastão de Ourém, realizado em maio.

Os bois de Ourém têm vindo regularmente aos arrastões do Pavulgem. Em junho deste ano, participaram Mestre Faustino e Tuíte, e o seus bois Pai-do-Campo e Geringonça; e quanto ao Cardoso, essa é a terceira vez que ele vem.

Esse vídeo é uma montagem com duas gravações: a primeira foi feita na casa do Mestre, em Ourém, dia 14 de junho; e a segunda, durante o ensaio do dia 10 de outubro, no Centur, quando Cardoso veio à Belém para ensaiar com o batalhão. A letra da toada é a seguinte:

Estrela Dalva
(Mestre Cardoso)

Eu vi a Estrela Dalva / Que brilhou na primavera
Ela vive em um jarro / Aonde tem flores belas
E entre todas as estrelas / Não tem uma igual a ela

Eu vi a Estrela Dalva / Que brilhou no oceano
Tava na beira da praia / O vento forte soprando
E entre todas as estrelas / Ela é a maior do ano

Hoje eu fui convidado / Pra fazer essa viagem
Convidei meu batalhão / Pra fazer essa montagem
Homenagem ao Malhadinho / E ao Arraial do Pavulagem

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