My Bonnie lies over the ocean

My Bonnie lies over the ocean” é uma canção tradicional do folclore escocês, além de um standard da música popular ocidental – muitas, muitas e muitas gravações dela já foram feitas. Essa minha foi feita em janeiro, em Aracaju/SE. Os arranjos e instrumentos (todos virtuais) são meus, e a arte da capa é de Luciana Leal.

OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

Eis a melodia cifrada da versão que gravei.

MyBonnieLiesOverTheOcean-MelodiaCifrada

Se tiver interesse no arranjo completo desta minha gravação, o songbook está disponível aqui na Amazon, com letra cifrada, grade completa e partes cavas para voz, violino, fagote, trompete, piano, piano elétrico, sintetizador e baixo.

Capa do songbook My Bonnie lies over the ocean
My Bonnie lies over the ocean - Songbook (2022, Aracaju, Sergipe). Para  voz, violino, fagote, trompete, piano, piano elétrico, sintetizador e baixo. Com letra cifrada, grade completa e partes cavas.

Por fim, a publicação no YouTube vem acompanhada de letras e cifras síncronas. Ouça, curta e toque junto a seguir.

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Desafinado

Fiz um arranjo pra flauta contralto e baixo pra bossa Desafinado, o clássico de Tom Jobim e Newton Mendonça, e aí preparei com ele esse pequeno vídeo.

E o arranjo é esse abaixo (toque junto! 🙂 )

Desafinado-Flauta_e_baixo

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Adeus, morena

“Adeus, morena” é um carimbó de Mestre Lucindo, que venho tocando há mais de 20 anos, principalmente na flauta. Fiz agora uma nova gravação e um clipe com ele, usando a flauta doce contralto e um controlador midi. Assista aqui:

O arranjo dessa gravação é, na verdade, todo baseado em um rondó de “Adeus, morena” que preparei quando morava em Ourém – PA, pra tocar na flauta junto com amigos num conjunto de pau e corda. A gravação abaixo é de uma dessas tocadas. Nela estamos eu, na flauta doce, Aristides Borges, no banjo, Alcimar Brasil, violão, Natalino Caratinga, percussão, e André Mixico, também na percussão. A gravação é caseiríssima, e feita no quintal de casa, em 2004.

Então, pra essa gravação e filmagem de agora, o que fiz foi adicionar uma segunda voz no baixo pra minha antiga melodia. Eis aqui o arranjo.

AdeusMorena_MestreLucindo-Piano_2_Vozes_e_cifras

E um detalhe pra encerrar: em 2009 usei a melodia da terceira parte desse arranjo (essa que, na partitura aí de cima, começa na terceira página) na trilha sonora de “O Rapto do Peixe-boi“, como música de abertura. A música foi gravada com um conjunto de flauta doce, e tá aqui pra ser ouvida.

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Flor amorosa

A polca “Flor amorosa” foi composta por Joaquim Callado no seu último ano de vida, 1880, quando faleceu prematuramente, aos 31. O compositor e flautista já era reconhecido como a figura mais importante da cena do Choro que surgia na época. Flor amorosa foi mesmo sua última música, tendo sido publicada em partitura logo após a sua morte, com versos de Catulo da Paixão Cearense. A música se tornou um clássico do choro, e, provavelmente, a sua mais famosa composição. Neste mês de maio, gravei a música de Callado (instrumental, sem a letra de Catulo) numa versão bastante eletrônica. Ouça:

OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

A gravação foi feita a partir deste arranjo a duas vozes abaixo. A voz superior é, obviamente, a melodia original; o baixo é criação minha.

FlorAmorosa-ManuscritoFabioCavalcante

A arte da capa é do designer Geraldo Gonçalves.

Arte da capa do single Flor Amorosa, de Fábio Cavalcante, criada por por Geraldo Gonçalves.

A primeira gravação de Flor amorosa é de 1902, feita na Casa Edison pelos Irmãos Eymard, na alvorada do registro sonoro no Brasil, visto que a primeira gravação no país havia sido feita no mesmo ano. Ouça aí essa delícia.

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Lundu Marajoara

OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

Este é um lundu tradicionalíssimo tocado e dançado na Ilha do Marajó, no Pará. É uma música também bastante conhecida em outras áreas do Estado do Pará, muito devido aos grupos parafolclóricos que o carregam como um clássico no repertório. Produzi essa gravação em fevereiro e março de 2018, e nela toquei duas flautas doces (soprano – a que toca a melodia original – e contralto), violão, e uma variedade de instrumentos virtuais. A arte da capa arrasadora é, mais uma vez, da Luciana Leal

Arte de Luciana Leal

songbook com a transcrição do arranjo desta gravação(para flauta doce soprano, flauta doce contralto, guitarra e contrabaixo) está no site da Amazon.

Trabalhei o Lundu Marajoara incontáveis vezes, e guardo o registro de quatro delas. O primeiro é de quando fui membro do Tanguru-pará, em 96 e 97. Tocávamo-lo em todas as apresentações, tanto como tema principal quanto como melodia incidental. Na gravação a seguir, feita ao vivo no projeto “Uma Quarta de Música”, do Centur, em junho de 1997, ela surge como tema incidental no arranjo para duas flautas de “Mastro Bastião”, de Ronaldo Silva. O voz é de Allan Carvalho.

E eis o mesmo arranjo, tocado em junho de 98 numa apresentação do Trio Guapo (formado por mim, Allan Carvalho e Márcio Macêdo – todos também membros do Tanguru-pará), no Teatro Experimental Waldemar Henrique.

Em 2000 gravei esse lundu com um arranjo exageradamente eletrônico feito no Fruity Loops. Esta gravação foi posteriormente reunida com outras da mesma época no álbum FGC Vol. 0, e é esta aqui:

E em 2010 regravei o Lundu, de novo apenas com sons eletrônicos, e usando o Reaktor. Já deu pra notar que eu amo esse tema, né? A gravação e um vídeo onde toco essa versão de 2010 numa participação no programa 7 Set Independente, da TV Cultura do Pará, estão abaixo.

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Mazurca

Esta é uma interpretação minha da Mazurca tradicionalmente tocada na Marujada de Bragança/PA. É um arranjo para duas flautas, baixo e piano, acompanhados por uma base rítmica eletroacústica. Gravei em novembro de 2017 com duas flautas doces (soprano e contralto) e instrumentos virtuais. A arte da capa é de Luciana Leal.

OUÇA NA SUA PLATAFORMA PREFERIDA:

songbook desta gravação está disponível no site da Amazon.

Capa do songbook Mazruca, de Fábio Cavalcante
Mazurca - Songbook (2018, Aracaju, Sergipe). Para flauta doce soprano e contralto, piano,  marimba (clave de fá) e contrabaixo. Com grade completa e partes cavas.

mazurca é uma dentre várias músicas tocadas e dançadas na Marujada, a festa em homenagem a São Benedito que acontece todo dezembro, desde 1798 – ano em que foi fundada, por negros escravos, a Irmandade do Glorioso São Benedito de Bragança. Um pouco do som dessa festa pode ser ouvido nessas duas postagens aqui do Blog FGC: Comissão das Colônias do Glorioso São Benedito de Bragança e Músicas da Marujada de Bragança – 2007.

A primeira tem registros da passagem de uma comissão de “esmoleiros” pela cidade de Ourém/PA, em 2004 e 2006; e a segunda, gravações de retumbãoxote e chorado, tocados na festa de 2007.

Trabalhei com essa mesma mazurca, ainda neste ano de 2017, num arranjo bem mais eletrônico. Foi para este vídeo gravado no Vila Aju (na época se chamava Aju Hostel), em junho passado, pouco tempo depois de ter chegado, para morar, em Aracaju.

Tanto a arranjo o vídeo acima quanto desta nova gravação apresentada no início da postagem foram baseados neste arranjo para piano.

Mazurca for piano solo - Capa do livro
Mazurca (2017, Aracaju, Sergipe). Arranjo a 3 vozes para piano.
Atualização de 22 de julho de 2021:

Ainda mexendo com esse tema (que eu adoro, deu pra sacar, né? 😉 ) fiz esse vídeo tocando-o num arranjo a duas vozes, bem simples (simplório mesmo!), feito mais para experimentar uns timbres novos. A partitura tá logo a seguir.

Mazurca_DuasVozes_2021

Pra finalizar, vou deixar aqui transcrito o que o livro “Tocando a Memória: Rabeca“(de Maria José Pinto da Costa de Moraes, editado pelo Instituto de Artes do Pará em 2006), fala sobre essa mazurca da Marujada de Bragança, no capítulo “A Marujada e o Culto a São Benedito: Música e Dança” (páginas 63 e 64).

Capa do livro Tocando a memória: RabecaA Mazurca é a quarta dança do ritual da Marujada e a primeira das danças de origem europeia. De tradição polonesa, pode ter a forma de dança ou canto. Notabilizou-se tanto entre compositores eruditos, como Chopin, quanto entre populares, como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gozaga.

Segundo Julio Bas (1947), possui forma binário de movimento moderado, em compasso ternário simples, apresentando o ritmo básico, no qual se observa o segundo tempo apoiado.

Partitura de percussão da mazurca - Exemplo 1

A Mazurca bragantina tem como característica regionalista o ritmo do tambor.

Partitura de percussão da mazurca - Exemplo 2

Seu andamento é o Allegro, com semínima a 160, na tonalidade de Ré Menor. A coreografia, inicialmente, tem os pares enfileirados formando um círculo, para onde se dirigem os marujos que se posicionam, movimentando-se em sentido horário. Com o desenrolar da música, as marujas giram em frente aos parceiros, mudando de posição para o braço esquerdo e retornando ao braço direito sucessivamente.

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Arranjo pra mazurca

Esse é um arranjo a três vozes que preparei pra mazurca tradicionalmente tocada nas festividades da marujada de Bragança (Pará). A melodia do meio é a tradicional, e acrescentei um baixo e outra voz no registro mais agudo. É uma base pra um arranjo eletrônico que estou fazendo.

Mazurca

Ouça e acompanhe no tocador abaixo.

Oswald Canibal (clipe)

“Oswald Canibal” é a primeira faixa pronta do projeto “Belém Incidental”, parceria minha com o Henry Burnett, que aqui canta e toca o violão. A gravação contou com a participação preciosa do Marcel Rocha na guitarra. Os arranjos, mixagem e demais instrumentos (todos virtuais) são meus, e a masterização do Renato Torres. A música ganhou um clipe, produzido pela Fóton Filmes, e que foi lançado em setembro, na abertura do 2° Festival de Audiovisual de Belém. Confira aí:

Fábio Cavalcante e Henry Burnett
Eu e Henry – de olho nas gravações.
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Um pedacinho de Oswald Canibal

Oswald Canibal é a primeira faixa gravada do disco “Belém Incidental”, que tô produzindo junto com Henry Burnett. Ouça aqui um pedacinho dela, que contou com a participação especial de Marcel Rocha na guitarra. 

A música (uma composição de Henry Burnett e Paulo Vieira) também pode ser ouvida aqui, numa tocada em Belém, em agosto de 2013.

Diretor executivo e diretor legislativo do projeto Belém Incidental

Juvenal Imbiriba – Carimbó do Arapiuns

Juvenal Imbiriba nasceu na comunidade de São Pedro, no rio Arapiuns, em 1961. Hoje mora em Aminam, na mesma região. Compõe e toca violão desde jovem, e o ritmo que mais o agrada é o carimbó. Eu o conheci em 2010, quando participei da organização da Feira Cultura Digital dos Bairros, aqui em Santarém; onde ele tocou na noite de abertura (para saber sobre esse noite, clique aqui). E a ideia deste disco surgiu a partir de conversas com meu amigo Eduardo Nogueira, formando do curso de música da UEPA, que fez o TCC baseado nos carimbós dele.

Este é o disco “Carimbó do Arapiuns” resultante daquelas conversas, com 13 músicas de Juvenal. Ele está acompanhado pelo percussionista Helder Gama “Catraca”, e por mim nos arranjos e solos (flauta, violão e samples de sax). Todas as composição são do próprio Imbiriba, e ele toca o violão base também.

O álbum também está no YouTube, com letras e cifras de bônus.

Se quiser baixar o álbum completo, clique aqui (arquivo zip).

Imagens do dia da gravação estão no álbum de fotos abaixo.


E para saber e ouvir mais de Juvenal Imbiriba, visite a página do artista no sítio FGC Produções.

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