“My Bonnie lies over the ocean” é uma canção tradicional do folclore escocês, além de um standard da música popular ocidental – muitas, muitas e muitas gravações dela já foram feitas. Essa minha foi feita em janeiro, em Aracaju/SE. Os arranjos e instrumentos (todos virtuais) são meus, e a arte da capa é de Luciana Leal.
Se tiver interesse no arranjo completo desta minha gravação, o songbook está disponível aqui na Amazon, com letra cifrada, grade completa e partes cavas para voz, violino, fagote, trompete, piano, piano elétrico, sintetizador e baixo.
My Bonnie lies over the ocean - Songbook (2022, Aracaju, Sergipe). Para voz, violino, fagote, trompete, piano, piano elétrico, sintetizador e baixo. Com letra cifrada, grade completa e partes cavas.
Por fim, a publicação no YouTube vem acompanhada de letras e cifras síncronas. Ouça, curta e toque junto a seguir.
Na feira de Maringá Rampeira de Pernambuco A freira quererá Brincadeira com o eunuco Arreia, senta a pua Cabeceia nua
Rampeira de Maringá Na feira de Pernambuco A feia quererá Brincadeira com o cabrunco Ateia que é fogo Chicoteia que é nu
Na feira de Maringá Rampeira de Pernambuco Rampeira de Maringá Na feira de Pernambuco Maringuei, tô maluco Quero a que tem dor
As 3 estrofes da letra são cantadas sobre a mesma melodia, que é essa:
A publicação no YouTube traz letra e cifras.
E a partitura do arranjo completo está neste songbook abaixo, disponível na Amazon. Ele vem com letra cifrada, grade completa e partes cavas para voz, piano, piano elétrico, sintetizadores e contrabaixo.
Esse é meu mais novo single, “Para Deus, nada é impossível”, gravado neste agosto de 2020, num processo onde a composição foi sendo feita simultaneamente com a própria gravação no estúdio, o que lhe deu alterações abruptas de clima, como colagens. A letra, quase falada, também foi pensada desde o inicio para ser editada. A ideia foi dividir as frases em sílabas, e amontoá-las umas sobre as outras. As frases então se revelam gradualmente, à medida que as sílabas soam mais distantes umas das outras. Eis a letra:
“Para Deus, nada é impossível Para Deus, nada não é possível Para Deus, nem tudo é possível Para Deus, tudo é impossível”
A partitura que preparei para o songbook tem algumas particularidades que gostaria de comentar aqui. O posicionamento das notas da parte vocal se deu com o arrastar das gravações das sílabas, e sem preocupação com os tempos da métrica. Assim, o leitor vai encontrar nesta parte da voz uma escrita desse tipo:
O garrancho que surge com o amontoado das letras corresponde ao amontoado sonoro também incompreensível da gravação, e o colchete sobre os grupos de notas delimitam o local dentro dos compassos onde as notas foram arrumadas.
Quanto ao piano, ele foi gravada em um sequenciador, e alguns trechos são inviáveis para mãos humanas. Assim, se alguém quiser tocá-los, não vai conseguir. Esse é um trecho:
O Songbook, com a grade completa e partes cavas para voz, sax barítono, piano, sintetizadores, e contrabaixo, está disponível no site da Amazon.
O lyric video no YouTube traz as cifras (onde há harmonia funcional) e letra a correr junto com a música. Se tiver interesse nisso, assista-o aqui:
Mestre Chico Malta, de Alter-do-chão, compôs esta “Saúde e alegria sem corona” para a campanha #ComSaúdeEAlegriaSemCorona, do Projeto Saúde e Alegria (PSA), voltada para combater a proliferação da pandemia da Covid-19 na região do Baixo Amazonas. A música foi gravada agora no meio de maio, com a voz e o violão do Chico, em Santarém, e os demais instrumentos meus, em Aracaju. Curta o resultado nesse songvideo que preparei com a letra e cifras.
O single, entre outras utilizações no programa do Projeto Saúde e Alegria, serviu de trilha para esta singela animação produzida pelo PSA.
Se quiser saber um pouco mais de Mestre Chico, visite esta sua página do site FGC Produções. Lá, além de informações gerais, estão, na íntegra, dois dos seus discos que produzi – Nas Entranhas da Selva, de 2010; e Movimento de Roda de Curimbó, de 2012. Tudo da pesada! 😉
Eis uma nova canção que lanço, composta e gravada nesse mês de abril . A base rítmica foi feita com pandeiro, bongô, caxixi e sons da minha boca, alterados com efeitos diversos. Os demais instrumentos são duas flautas doces (soprano e contralto), piano, violão e contrabaixo. A letra é esta:
“O dia tá ruim Dia bom pra fugir Se disseres que vai Te tomo do teu pai Você vai rir de mim Ah, eu vou rir de mim Rir pra cacete!
Uma noite no bar Duas noite no mar Nosso segundo lar – Uma volta no mundo Do lado de ti E cravado bem fundo – Pra cacete!
Vendo o angorá Vendo os vinis Vendo os Laurimar Eu vendo-me Tenho que ir
O dia tá legal É hora de fugir Ir dormir no quintal E cagar no jardim Você vai rir de mim Ah, eu vou rir de mim Rir pra cacete!
O dia tá legal Pra pedir demissão Vou caçar peixe-boi E voltar pra prisão Pra bem junto de ti E cravado bem fundo – Pra cacete!”
Versão 1, a que ficouVersão 2. Arte de Luciana Leal
O songbook com letra cifrada e transcrição dos instrumentos ( voz, flauta doce soprano, flauta doce contralto, marimba – clave de sol, piano e contrabaixo.) está no site da Amazon.
Compus essa canção (“Hereges”) em setembro de 2017, pensando em incluí-la no que pretendo que seja meu próximo álbum, “FGC Vol. 666”. E, apesar de ter desistido dessa ideia logo depois, a canção ficou com o espírito satânico que depositei no futuro disco. A letra é esta:
“Acordei bem cedo, fiz a cama e fui – Sempre passo a perna em ti. Uma história de ir ali, pra boi dormir. Uma oração dadá prum deus gagá. Nem juntei dinheiro, acordei bem cedo e fui.
Nós somos os doidos da primeira vez – Quem põe na cruz os falsos reis. E uma cruz no ponto G, na hora H. Uma planta no altar – A bomba H. Nós somos os doidos, e somos os falsos reis.
Acordei sem medo, por isso menti – Eu virei poeta assim. Assim virei ladrão. Assim, saci. Tenho peito pra jogar-te na prisão. Acordei sem medo, com peito de Serigy.”
A gravação (iniciada na mesma época da composição, mas só finalizada em março de 2018) foi feita quase só com instrumentos virtuais, exceto por uma flauta doce soprano, na qual apliquei distorção de guitarra. O moleque Frederico também fez uma participação especial com as palavras enigmáticas (“Abô”, “Táspé”, “Oitô”). A arte da capa é da Luciana Leal, sobre uma foto minha da praia da Atalaia, em Aracaju.
Proposta pra capa.Outra proposta.Capa por Luciana Leal.
O songbook desta gravação, com transcrição para voz, flauta, violão e contrabaixo; além da letra cifrada, está no site da Amazon.
Compus a melodia deste canção em 2010, para encaixar numa letra de Tom Zé (“Pavana para uma terra viva”), e com ela me inscrever num concurso que o Estadão fez chamado “Prêmio Musique“. Não tendo ganho nada no concurso, mas não querendo deixá-la no limbo, criei, em janeiro de 2017, uma letra nova pra encaixar nessa melodia antiga. É esta “Elegia doméstica”, que descreve duas cenas de violência doméstica – uma de tortura e vingança de um cão, e outra de tortura e vingança de uma mulher. A gravação foi feita no mesmo janeiro, com flauta doce soprano, violão, copo e diversos instrumentos virtuais. O desenho e a arte da capa é de Luciana Leal.
Luciana Leal e desenho para capa do single “Elegia doméstica”Capa por Luciana Leal
A gravação que enviei para o prêmio Musique é a que está no vídeo abaixo.
O Songbook com letra cifrada e transcrição dos instrumentos usados (voz, flauta doce soprano, synth pad e contrabaixo) está no site da Amazon.
“Fui passar na ponte” é o título de um coco tradicional da Paraíba, transcrito em partitura por Mário de Andrade em 1929, e publicado no seu livro “Os Cocos”. É um título com o qual eu já havia trabalhado antes – em 2004 gravei-o no álbum “FGC Vol. 2“, acompanhado por pandeiro, violão e flauta doce. Ouça aqui:
Mas a versão que lanço agora, apesar de ter os versos originais grafados por Mário, tem uma nova melodia do canto, que é uma criação minha, ainda que fortemente inspirada na melodia original do coco “Fui passar na ponte”. O acompanhamento é bastante eletrônico, feito quase todo com um controlador Maschine MK1. Também usei uma flauta doce contralto nos dois solos instrumentais.
“Os Cocos”, em edição da Livraria Duas Cidades, de 1984.
O coco “Fui passar na ponte” (página 83, Livraria Duas Cidades, 1984).
Processo de criação da nova melodia, a partir da original de “Fui passar na ponte”.
O songbook, com letra cifrada e transcrição dos instrumentos (voz, guitarra, piano – clave de fá, e contrabaixo), está no site da Amazon.
O vídeo a seguir é um registro deste arranjo numa tocada que fiz em 10 de agosto de 2017, no Sesc de Aracaju, na abertura do projeto Aldeia Sesc de Artes. Por sinal, foi especialmente para esta apresentação que compus esta melodia e arranjo. As ilustrações no vídeo são de Luciana Leal, e a filmagem é de Arthur Pinto, com edições minhas.
“ABC na doida” foi composta e gravada em junho e julho de 2017, e foi feita especialmente para o repertório do show “Lanoi Cid Art“, que fiz em 10 de agosto, na abertura do projeto Aldeia Sesc de Artes, no Sesc de Aracaju. Para essa gravação usei instrumentos virtuais e uma flauta doce contralto. A arte da capa é de Luciana Leal.
Luciana LealCapa de ABC na doida, por Luciana Leal
A letra, uma versão satírica do bê-a-bá, é esta a seguir.
A partitura com o arranjo desta gravação (baixo, flauta, vocal e cifras) está disponível no site da Amazon.
A tocada de “ABC na doida” no projeto Aldeia Sesc de Artes, que citei acima, está registrada no vídeo a seguir; e o show completo pode ser visto neste link.