No último dia 4 aconteceu uma recepção pros calouros indígenas da UFOPA, que terminou com um ritual realizado por eles mesmos na entrada do campus Tapajós. Os cantos que reuni nesta postagem foram gravados neste ritual. A primeira faixa é um “cântico de agradecimento”, comum a várias etnias. A segunda faixa (Surara e Ixé iandepá makú) é um canto borari, puxado por Adenilson Borari “Poró”, do DAIN/UFOPA (Diretório Acadêmico Estudantil Indígena). A terceira faixa é um canto Wai wai puxado pelos alunos Nilson Newsinu Wai Wai e Radson Tiotio Wai Wai; e no final tem um canto Munduruku, por Jair Boro Munduruku. Ouçam aí o som desses novos estudantes:
Se quiser baixar as quatro faixas, clique aqui (arquivo Zip). E abaixo estão algumas imagens desse momento.
Esta é uma melodia que criei hoje, com a ideia de desenvolvê-la num arranjo maior, provavelmente eletrônico. A parte A é uma versão doristi de “Early one morning“, uma canção folclórica inglesa; a segunda parte foi composta mais livremente, mas também em doristi. E o desenho pintado é só uma caboquice que fiz no Gimp.
Este vídeo é um improviso com as bases sonoras que construí no Maschine para a gravação do “Hino ao sol”, uma das faixas de meu próximo disco, o “FGC Vol. 666”. É uma melodia indígena do Peru, e a conheci transcrita no livro “Apuntes de acustica y escalas exoticas”, de Blanca Cattoi. Apesar de ter acrescentado uma letra pro hino, aqui toco apenas as partes instrumentais. Na verdade ele é um mais um improviso mesmo, feito principalmente com a combinação das camadas instrumentais e aplicação de efeitos. Confira aí:
E aqui a partitura do “Himno al Sol”, como está no livro de Cattoi.
Criei essa melodia pra gravação que tô fazendo do Urubu, uma canção minha com o Allan Carvalho. Ela está na escala doristi, e a partitura a seguir mostra três etapas dessa composição – a melodia original, em ré; a conversão pra doristi, em si; e depois a versão final, que é a mesma melodia convertida, mas com umas alteraçõezinhas que preferi fazer.
Nesse tocador a seguir dá pra ouvir a “versão final”.
Venho mexendo com o tema tradicional peruano chamado “Hino ao sol” há alguns anos, desde quando o li no livro “Apuntes de acustica y escalas exoticas”, de Blanca Cattoi (já falei dele nesta outra postagem). Agora estou fazendo uma nova gravação dele para colocar no meu próximo álbum, o “FGC Vol. 666”. O som a seguir é um improviso feito com as bases sonoras usadas nessa gravação, todo feita no Maschine.
Essas gravações foram feitas durante o I Festival de Música da UFOPA, que aconteceu dia primeiro de novembro, no campus Rondon. Foram gravadas do meio do público, e estão, portanto, cheias dos ruídos do ambiente. Ouçam aí:
O primeiro lugar ficou com “Dançar juntos” (faixa 10), composta e interpretada por Clarice Senna, e que, indiscutivelmente, arrebatou a plateia – foi de longe a música mais aplaudida, por exemplo. O segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, com “Sindicato Clandestino” (faixa 4), da banda de metal Iron Jaraki, e o samba “Meu menino” (faixa 1), do grupo Receita de Samba.
Se quiser baixar todas as músicas, clique aqui (arquivo Zip). E esta é a ficha técnica completa das músicas apresentadas:
1. “Meu menino” (Marcelle Almeida) – Grupo Receita de Samba. Voz: Marcelle Almeida, Violão 7 cordas: Fabrício Sombra, Cavaco: Luíz Acácio, Sax soprano: Isonilson Rocha, Trompete: Willhison Sousa, Trombone: Divaldo Filho, Percussões: Erison Fonseca, Everson Cesar e Tadeu Xavier.
2. “Amores modernos” (Celso Lima) – Banda Na hora. Voz e violão: Celso Lima, Baixo: Rui Vila-boas, Bandolim: Raul Silva.
3. “Glamours girls” (Felipe Manoel / Clóvis Rodrigues) – Ravenc. Voz e violão: Felipe Manoel.
4. “Sindicato clandestino” (Majd Aboul) – Iron Jaraki. Bob Gringer: Vocal, Majd Aboul: Guitarra, Bateria: Rick Cisco, Nicolas Kolesne: Baixo.
5. “Um amor de verdade” (Ana Correa). Voz: Ana Correa,Guitarra: Carlos Melo e Diego, Bateria: Derlon Nogueira, Baixo: Gabriel Baena.
6. “Far away” (Vítor Ferreira / Ilcinara Jordana) – Banda Darth Verde. Voz e violão: Ilcinara Jordana, Guitarra: Vítor Ferreira, Baixo: Flávia Rodrigues, Bateria: Derlon Nogueira.
7. “A tua estrela” (Paulo Victor Maranhão). Voz: Márcia Maranhão, Violão: Paulo Maranhão, Percussão: Rafael, Baixa: Neves, Flauta: Sara.
8. “A verdade” (Rafael Siqueira). Voz: Rafael Siqueira, Teclados: João Paulo Rodrigues.
9. “O outro lado da vida” (Rômulo Lima). Violão e voz: Rômulo Lima.
Criei no Kontakt um instrumento virtual com samples de um pandeiro que gravei. Além do monte de amostras sonoras do pandeiro, adicionei vários efeitos que podem ser ativados, desativados e/ou direcionados só para algumas notas. Minha intenção agora é usá-lo nas próximas gravações (a curto prazo, no meu “Retumbão dos infernos”, que já comecei a gravar).
Fiz este improviso a seguir como um exercício rápido para testar os recursos do pandeiro.
Aí embaixo estão duas imagens do instrumento no kontakt.
Esta é uma gravação bootleg que fiz de uma apresentação do violonista Sebastião Tapajós, durante a abertura do VI Simpósio Brasil-Alemanha, no hotel Barrudada, Santarém, no último 29. Ele foi acompanhado por Sérgio Abalos, no violão; Anderson Dourado, nos teclados; Dhionny Vianna, no contrabaixo, e Adriano Dourado na bateria. Esta gravação, infelizmente, não está completa, e o show teve no repertório, principalmente, as músicas do novo CD do Sebastião – chamado “Aos da guitarrada”, homenageando a guitarrada do Pará.
Mais uma música pro meu disco-sempre-em-construção Singles. É um arranjo para um trecho de dois compassos do chorinho “Naquele tempo” (de Pixinguinha e Benedito Lacerda), que fica se repetindo diversas vezes entre 4 vozes, em forma de cânone. O resultado é esse aí embaixo, e o chamei de “Caboquice No. 1: com um trecho de Naquele tempo”.
A partitura está a seguir. Se quiser, baixe-a aqui.